São Sebastião:
O bistrô comandado pelo chef Pedrinho Prado tem ambiente descontraído e aposta em receitas francesas com toques tropicais. Para começar, cogumelos Paris com ovas frescas ou ostras. Entre as especialidades da casa, destaque para os mexilhões cozidos ao molho branco acompanhados de batatas fritas e o filé mignon com risoto de grana padano no tomate gratinado. Outros bons pedidos: filé de peito de pato cozido no vinho tinto acompanhado de ninho de alho-poró e entrecôte ao molho Dijon com batatas fritas. O menu de almoço oferece uma entrada, que pode ser pastel, bruschetta ou salada, mais o prato do dia: um steak com arroz, feijão e farofa. Para beber, vinho da casa que vem da região de Rhône na França, cerveja Stella Artois e drinques franceses, como o pastis. De sobremesa, experimente o creme brûlé preparado com baunilha em favas. Na hora de queimar com o maçarico, a fava sem semente fica no açúcar, deixando um agradável aroma.
Horário de Funcionamento: seg a sáb, do meio-dia às 16h e das 19h à 1h; dom, das 12h às 5h
Tipo de restaurante: Francês
Aceita cheque: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Delivery: Sim.
Espaço para fumantes: Sim.
Rua Gustavo Sampaio, 361 Leme Rio de Janeiro - RJ
http://www.pedrinhoprado.com pedrinhoprado@globo.com
21 2541-5585
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Antes da espetada (cruel) no São Sebastião, bistrô escondidinho no Leme, faço aqui uma ressalva cheia de louros (coentros, alecrins e outros verdinhos mais): tanto Pedro Prado, chef e dono dali, quanto o restaurante há tempos são referência de bom programa no bairro (e no Rio). Merecidamente. Já vivi e comi coisas ótimas preparadas pelo chef — mas à noite. De dia — pena, pena — a cozinha desanda feio. Tanto que, como se não bastasse a flechada, São Sebastião acabou levando também uma garfada.
Preços e pratos são animadores. O menu formule, por exemplo, que vigora durante a semana, inclui aperitivo, entrada e prato principal e, dependendo do escolhido, pode custar menos de R$30. Fui nesse: bruschetta de cebola caramelizada (aperitivo), gazpacho (entrada) e moules frites (principal). Tudo a R$28. Para acompanhar, uma taça de chardonnay chileno, que, com o atraso na cozinha, pulou para duas. Com isso, o vinho saiu mais caro do que o formule. Mas, o.k., foi o melhor da rodada.
Os tais bônus (aperitivo e entrada) pouco valeram. Voltaram intactos. Do principal, fiquei apenas com as fritas. Os mexilhões chegaram secos, sem caldo (logo, sem as colheradas finais, a grande curtição do prato). Também voltaram para a cozinha.
O chef Pedro Prado não estava (acho) nas internas. Nem (acho) por perto. Se estivesse, provavelmente teria evitado uma série de episódios insólitos até para o mais informal dos comensais: troca de lâmpadas (por que não depois do expediente?); desfile de caixotes com verduras e legumes pelo salão; a manobra (radical) do carrinho com refrigerantes, que tirou um fino da minha mesa (aliás, a única ocupada)... E paro por aqui. Além de garfar, não vou também crucificar o São Sebastião.
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