Enosfera:
ESTE RESTAURANTE ESTÁ FECHADO.
A casa, inaugurada no fim de 2008 com a característica de importadora e wine bar, hoje apresenta-se como um restaurante italiano, com pratos clássicos da culinária local. Estes podem ser harmonizados com rótulos de vinícolas chilenas, argentinas e, principalmente, italianas. Entre as opções do cardápio estão o espaguete com linguiça toscana, cozido no molho de tomate com abóbora; o atum grelhado com molho balsâmico, acompanhado de purê de baroa com alho-poró crocante; e o nhoque de espinafre com molho de siri; além da burrata, servida com torradas; e das opções de bruschettas. Para a sobremesa, as sugestões são o tiramisú, o gateau de chocolate e o strudel de maçã.
Tipo de restaurante: Italiano
Horário de Funcionamento: Ter a sex, do meio-dia às 15h30m e das 19h ao último cliente; sáb, das 13h às 16h e das 19h ao último cliente; dom, das 13h às 20h
Aceita cheque: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Rua General San Martin, 1.241 Leblon Rio de Janeiro - RJ
http://www.enosfera.com.br enosfera@enosfera.com.br
21 2512-2244 
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Desde que fiquei sabendo que o chef italiano Roberto Dalla Corte (que comandou o Clube Chocolate na melhor fase, quando a cozinha dali ainda era italiana) estava à frente do bar Enosfera, pensei: que desperdício usar um chef desse top para cuidar de bruschettas, burratas, carpaccios e que tais! Só que, felizmente, não é bem assim: o que Dalla Corte tem feito no espaço é bem mais do que cuidar de meros petiscos coadjuvantes.
O chef, como era de se esperar, roubou a cena e ficou com o papel principal. Hoje, o bar Enosfera está mais restaurante do que nunca. E dos bons, apesar das instalações mínimas de que o chef dispõe para trabalhar. Mas é ideia dos sócios (Alessandro Cucco, da Osteria dell‘Angolo, Sergio Pagano e o próprio Dalla Corte) dobrar o tamanho da cozinha ao longo de 2010. E, daí, dobrar também o cardápio. Tomara.
Provei salada de polvo com páprica, delicada e cheia de sabor (R$ 25); nhoque de aipim com cogumelos, servido em potinho fumegante, recém-gratinado (R$ 18); atum mal passado com crosta de pimentas, mozarela de búfala e feijão all’ucceletto (prato toscano, a R$ 20) e o carro-chefe da casa: risoto. Pedi o de funghi, regado no espumante e com lascas de parmeggiano (R$ 18). Impecável.
Como as porções dali são pequenas, dá para conferir bem os pratos em cartaz. Fizemos um "passeio": carpaccio de salmão marinado (e não defumado, o que faz toda a diferença, a R$ 25), polentinha grelhada, patê de tomate seco, cebola e os funchos em conserva da Calábria, que integram o couvert... Há sempre sugestões do chef no quadro-negro. Vá nelas, e também nos vinhos do dia. O Finca Roja Reserva da Patagônia custou R$ 65 e funcionou bem do começo ao fim.
O Enosfera (que não é bom de nome) tem serviço informal, mas funcional. Daí, não estranhe se o próprio chef aparecer na sua mesa levando pessoalmente o seu pedido (não foi comigo). É simpático e gentil. E ainda traz boas novas, uma delas, aliás, sob medida: vai funcionar hoje normalmente. E sabe qual é o risco de se passar por maus momentos na casa, justamente no primeiro dia do ano? Praticamente nenhum.
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