quarta-feira, março 16, 2011

Corujinha

Corujinha:

Próximo ao estádio de São Januário, o botequim tem características comuns aos restaurantes de subúrbio, como porções fartas e preços baixos. Um prato com contrafilé, batatas, arroz, feijão e dois ovos fritos serve bem duas pessoas. Para acompanhar, cerveja gelada. Na hora da sobremesa, a pedida é o pudim com gotas de doce de leite.



Horário de Funcionamento: Diariamente, das 8h às 20h
Cartão de crédito: Sim.
Tipo de bar: Bar



Miniatura CorujinhaRua General Argolo, 245 São Cristóvão Rio de Janeiro - RJ

21  3891-6776  


Juarez Becosa Corujinha




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Aqui tem cerveja. Se for fiado, só veja.’ A frase infame e divertida chama a atenção no balcão do restaurante Corujinha, mais conhecido como Bar do Júlio, em São Cristóvão, o boteco preferido de nove entre dez atletas e funcionários do Vasco da Gama, cuja sede fica logo ali do outro lado da rua. O que pouca gente sabe é que seu Júlio, apesar dos 25 anos de serviços prestados à comunidade cruz-maltina, não é português e torce é pelo alvinegro de General Severiano. Sim: o pernambucano Júlio é botafoguense. E não esconde isso de ninguém, ao expor na cristaleira duas belíssimas canecas com a estrela solitária, a menos de 20 metros do imponente muro do estádio de São Januário.

Não que isso importe, evidentemente. No Corujinha, o que vale não é time nem escudo, mas os pratos. E os pratos que o botafoguense Júlio e sua família servem conquistam desde os taxistas de Benfica e São Cristóvão até os jogadores profissionais do clube vizinho.
— Enquanto não ficam famosos, muitos almoçam aqui direto — diz a filha de seu Júlio, que pilota a registradora.

A razão é comum aos bons restaurantes de subúrbio: fartura, capricho e preços baixos. Um prato comercial — daqueles individuais que dão para dois — de suculento contrafilé à avenida, com batatas, arroz, feijão e dois ovos fritos com gema mole, sai por R$ 12.

Para finalizar, além da cerveja gelada, comer o pudim com gotas de doce de leite não tem preço: é como ouvir no radinho de pilha um gol de falta do Roberto Dinamite. Que, aliás, dizem, há muito não passa mais por lá. Não sabe o que perde, o presidente.



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