quarta-feira, julho 06, 2011

DoiZ

DoiZ:

Pouco mais de dois anos após inaugurar o Meza Bar, os sócios Fabio Battistella e Fernando Passos abriram seu segundo estabelecimento na mesma rua, a Capitão Salomão, no Humaitá. No lugar do casarão onde funcionou o simpático Trapézio, o doiZ tem decoração inspirada na vanguarda alemã Bauhaus, com muito neon, predomínio das cores azul e laranja, e iluminação e móveis grifados e exclusivos. O cardápio de comidas dá destaque para finger foods de receitas do cotidiano gastronômico brasileiro servidas em louças que fazem um contraponto entre o high e o low. E a carta de bebidas apresenta drinks contemporâneos, porém é focada principalmente na coquetelaria clássica e suas releituras.



Horário de Funcionamento: Seg a qua, das 19h à 1h; qui a sáb, das 19h à 3h
Cartão de crédito: Sim.
Tipo de comida: Contemporânea



Miniatura DoiZRua Capitão Salomão Botafogo Rio de Janeiro - RJ

21  2179-6620  


Mônica Imbuzeiro DoiZ




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É incrível como a gente se acostuma a viver numa cidade esquizofrênica. No meu caso, nascido e criado, nem é costume: é Síndrome de Estocolmo. Em uma mísera semana, fui do horror indescritível que é dar entrada num documento no Detran à magnífica exposição sobre Miles Davis, no CCBB. Fui da humilhação do ônibus que não para no ponto a mais uma promessa de renovação da Praça Tiradentes. E fui ao DoiZ.

Pois é, o DoiZ é o lado gêmea boa do Rio. Comandado pela turma do Meza Bar, a casa é um primor. Ocupa o lugar do simpático Trapézio, mas traz uma proposta completamente diferente. (Isso é bem mais honesto do que fazem os donos de certos bares que compram o ponto, dão uma maquiada e reabrem como coisa nova.)

Mas chega dos meus rancores e vamos ao que interessa. Como era de se esperar do chef Fabio Battistella e de seu sócio, Fernando Blower, o menu é básico, mas extremamente inventivo. O fish and chips, puro povão britânico, vem com maionese caseira de aceto balsâmico (R$ 26). O tostex mistura Parma e queijo da Serra da Canastra (R$ 27). O sunomono é de picanha de carne de sol com azeite defumado (!) e farofa de pé de moleque (R$ 22). Que tal? Os drinques são clássicos: dry martíni, mojito, uíque sour etc, todos a R$ 19. Ah, tem Cuba libre também, a R$ 17.

O visual, com néons azulados e luminárias cor de laranja misturados a pedras aparentes e um espelho gigantesco no mezanino, é mais um acerto da arquiteta Ana Slade. É festivo na medida certa, moderno sem pretensões, criativo com referências inteligentes.
Uma noite no DoiZ é o antídoto necessário a Detrans e busões.



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