terça-feira, agosto 09, 2011

Mosteiro

Mosteiro:

A lição culinária é de que bacalhau não é peixe, mas sim uma maneira de prepará-lo. O autor é o português naturalizado brasileiro José Temporão, que chegou ao Rio em 1946, e abriu o Mosteiro em 1964. O restaurante oferece mais de dez tipos de bacalhau no cardápio. Um deles é o Bacalhau à Zé do Telhado, servido em lascas grelhadas com cebola, azeitona, pimentão e batata gratinada. Outra sugestão para o almoço é o Mosteiro, em que a posta grelhada vem com brócolis, cebola, ovos e batata cozida. A casa - que fica em frente ao Mosteiro de São Bento - também serve alguns pratos à base de polvo. 

Para a sobremesa, doces portugueses, como o pastel de Belém ou o toucinho do céu.



Tipo de restaurante: Português
Horário de Funcionamento: Seg a sex, das 11h às 16h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.



Miniatura MosteiroRua São Bento, 13 Centro Rio de Janeiro - RJ
http://www.mosteirorestaurante.com.br mosteiro@mosteirorestaurante.com.br
21  2233-6478 21  2233-6426
Mosteiro thumbs


Divulgação Mosteiro


Divulgação Mosteiro


Divulgação Mosteiro




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De uns tempos para cá, venho resgatando o prazer de almoçar no Centro, naqueles restaurantes clássicos, sem chef de cuisine ou amuse bouche, que, alheios aos leitos, às espumas e a outras marolas que sacodem as cozinhas do mundo, continuam há décadas com os mesmos pratos do dia em cartaz. E que chegam exatamente como desde sempre. Nada de surpresas. Tem coisa melhor?

O Mosteiro, restaurante de José Tinhorão, de 84 anos, pai do ministro da Saúde, José Gomes Tinhorão, existe há 45 anos. Os pratos da casa também. Pouco ou quase nada mudou ali. Ganhou uma adega, sinal dos tempos, recheada agora de garrafas de Cartuxa, Pêra Manca e Barca Velha, exemplares nobres da Terrinha. No menu, é possível até esbarrar com um estranho no ninho, como o medalhão com raiz-forte ou o bacalhau à Barack Obama. Este, só inova no nome: a base é uma só, leia-se posta alta, azeitonas, brócolis... O forte do Mosteiro é (e sempre será) a boa gastronomia portuguesa.

Só de bacalhau, são 20 versões preparadas diariamente, todas feitas (inclusive o bolinho) com gadus morhua, o filé mignon do bacalhau. É um senhor restaurante, uma espécie de Antiquarius do Centro, e não apenas pela excelência da cozinha lusa: a frequência ali também se parece com a da casa do Leblon, com um desfile de notáveis pelos salões. Só tem figurão na casa dos Tinhorão!

Tudo que servem é do bom e do melhor: o azeite, por exemplo, é E.A., exemplar excepcional da Fundação Eugênio de Almeida (mesma do vinho Pêra Manca). Com ele reguei meu bacalhau Mosteirinho: lascas grelhadas, douradinhas, servidas com cebola, brócolis, azeitonas e batatas, a R$ 69,80 (o Mosteiro, para dois, custa R$ 129,80). Maravilha. Meu amigo pediu o polvo (enorme) grelhado com arroz de açafrão, outro espetáculo (R$ 64,80). E rolou também uma provinha do arroz de pato (R$ 55,80). Acompanhamos tudo com um Alvarinho fresquíssimo (R$ 89,60), servido por seu Evaldo, que tem de casa o tempo que a casa tem.





Mosteiro - http://www.mosteirorestaurante.com.br

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