66 Bistrô
66 Bistrô:
Representante da quarta geração de chefs da família, Thomas Troisgos comanda o restaurante, que tem cardápio assinado por seu pai, o chef Claude Troisgros. Além de presente nos pratos típicos do país, a França também aparece na decoração, com diversas fotos de Paris espalhadas pelo lugar, que tem projeto do arquiteto Rogério Ribas. A casa sugere começar pelo carpaccio de shiitake ou a brandade de bacalhau, e seguir com o risoto de brie com presunto de Parma. Para beber, vale tirar a dúvida do melhor rótulo com o sommelier ou seguir a sugestão do chef, que recomenda harmonização com caipirinhas de frutas brasileiras.
Horário de Funcionamento: Ter a sex, do meio-dia às 16h e das 19h à meia-noite; sáb, do meio-dia às 17h e das 19h à meia-noite e meia; dom, do meio-dia às 18h; seg, do meio-dia às 16h
Tipo de restaurante: Francês
Aceita cheque: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Manobrista: Sim.
Reserva: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Rua Alexandre Ferreira, 66 Jardim Botânico Rio de Janeiro - RJ
http://www.66bistro.com.br adm@66bistro.com.br
21 2266-0838
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Conheci o 66 ainda como botecô, nove anos atrás, quando se instalou na simpática casa do Jardim Botânico. Apesar de todo o charme e da proposta inovadora (um boteco com croque-monsieur, croissants e fromages), três anos depois, fechou, reformou e virou bistrô. Nesta última versão, estive poucas vezes ali. Mesmo assim, só para almoçar, quando o sistema era (e ainda é) bufê-com-grelhados. Nada me impressionou como agora, três anos depois, quando voltei ao 66 Bistrô. E para jantar.
Apesar de já ter passado, e muito, das 22h, nos deparamos com uma casa iluminada, mesas postas com toalhas engomadas, taças reluzentes e garçons simpáticos e gentis, que pareciam felizes com a nossa chegada, apesar da hora. Elegemos uma das mesas na varanda, fresca, bonita e bem cuidada (a casa passou recentemente por uma boa reforma).
Éramos três à mesa, uma esticada pós-festa de lançamento de uma revista regada com muitas borbulhas. Precisávamos recompor nossas energias com coisas leves. Foi sob medida: uma porção de moules mariniãre (R$ 33,50), mexilhões num molho adorável, que tomamos na xícara, que providencialmente nos foi oferecida; coxas de rã à provençale (R$ 34), que nada deixou a dever às que comi em Paris (adoro essa iguaria, tão injustiçada, alijada e desprezada por aqui); e salada verde com fígado de galinha, maçã, nozes e lardon, cubinhos crocantes de toucinho (R$ 26). Divinos.
Todas as massas da casa, como o espaguete com camarão (R$ 49), são "puxados" na wok, os acompanhamentos vêm em coloridas panelinhas Le Creuset e, para reforçar ainda mais o charme do jantar, o cardápio incluía pratos como Salada da Grand-Mãre, Steak da Tia Madeleine, Rigatoni da Vovó Anna... Dá para duvidar?
Marcadores: Bistrô, R. Alexandre Ferreira, Rio de Janeiro, Sen. Camará
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