domingo, janeiro 16, 2011

Chez L´Ami Martin

Chez L´Ami Martin:

Do Grupo Pax, o restaurante tem o cardápio inspirado nos bistrôs de bourgeoise parisienses. Além de opções para qualquer hora do dia, surpresas diárias são apresentadas, como se faz na França: no quadro negro, escrito à mão. Carnes e pescados são temperados e assados longamente. Produzidas artesanalmente, as massas são servidas com molho bolonhesa tradicional (ou de tomate assado) e linguiça italiana apimentada. 

Entre as opções de entradas, carpaccios e saladas, além de clássicos, como ovos pochés com presunto.



Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Manobrista: Sim.
Horário de Funcionamento: Seg a sex, do meio-dia às 16h e das 19h à meia-noite; sáb e dom, do meio-dia à meia-noite



Miniatura Chez L´Ami MartinAvenida General San Martin, 1.227 Leblon Rio de Janeiro - RJ

21  2512-8623  


Divulgação Chez L´Ami Martin


Divulgação Chez L´Ami Martin


Fernando Frazão Chez L´Ami Martin


Divulgação Chez L´Ami Martin




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Sou meio órfã do Clube Chocolate, um dos raros (acho que único) restaurantes montados numa loja (de roupas) que deu
certo por aqui. Mais certo até que a própria loja, que fechou, e tirou Pascal Jolly de cena. Há três meses, o chef voltou à ati-
va: comanda o novo Chez L’Ami Martin (Na casa do amigo Martin), uma brincadeira com a General San Martin, onde funciona, no Leblon. Mas o gracejo não passa daí: o que Jolly está servindo no bistrô é coisa séria.

Conheço o chef de outros carnavais. Precisamente, há 14 carnavais, quando desembarcou no Rio, recém-saído do Plaza Athénée, em Paris, não para sambar, mas para trabalhar no Guimas. De lá para o Clube, foi um pulo. E foi aí que a cozinha de Jolly cresceu. E apareceu. Suas batatas fritas douradas, servidas em taças, com aïoli, fizeram história. E foram largamente copiadas.

O L’Ami não chega a ser uma reedição do Clube, mas há muitos pratos da antiga casa. Além disso, a marca inconfundível da cozinha do chef está presente do começo (as tais batatinhas) ao fim (tem pain perdu, imbatíveis rabanadas com sorbet de morango, creme azedo e frutas vermelhas). A formule du midi (um sauce no nosso almoço executivo) custa R$ 48, com entrada, principal e sobremesa. Bom preço. Mas estive ali para jantar numa noite de casa cheia e preferi explorar o cardápio. Depois das fritas, de pães bárbaros com patê de campagne (com frutas marinadas e chutney de maçã), parti para os principais.

Minhas amigas se dividiram entre crevettes rôtie (risoto perfeito de camarões graúdos, com mascarpone e parmesão, a R$ 62) e bavette hachée (hambúrguer com brie e gruyère derretidos, chutney de manga, mostarda, cebola empanada com a deliciosa farinha de Belém, bacon e fritas, a R$ 32), saboreado sem pão. Elegi o sole limande, linguado assado (assado, que maravilha!) com caviar de berinjelas, aspargos verdes durinhos e, separadamente, um purê levinho de alho-poró, ervas e um pungente cheiro de trufas (R$ 62).

Cozinha certeira, apresentação caprichada, atmosfera alegre, refrigeração ao ponto e, melhor dos melhores, tratamento acústico afiadíssimo. Faltou alguma coisa?



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