Mok Sakebar
Mok Sakebar:
Criado pelo casal Eduardo e Cristiane Preciane, em 2009, o Mok Sakebar serve comida asiática com roupagem contemporânea. Um dos destaques é o marinado com wasabi de maçã verde. O menu contém iguarias com ingredientes brasileiros, preparadas com técnicas francesas e que têm influências asiáticas. Uma das sobremesas é o Ovomaltine Mok, uma lâmina de banana caramelada com chantilly e pipoca crocante de arroz. Na carta de drinques, há opções de saquê, além de drinques feitos com shochu (bebida destilada japonesa, que pode ser derivada de ingredientes como batata-doce, cevada, arroz e açúcar mascavo).
O projeto arquitetônico é de autoria de Ricardo Guimarães. No ambiente - com varanda, salão, bar e jardim de inverno -, luminárias de ônix e fotografias de vitrines de Nova York dão o tom.
Tipo de restaurante: Japonês
Horário de Funcionamento: Segunda a quinta, das 19h à 1h; sexta, das 19h à 1h30m; sábado, do meio-dia à 1h30m; domingo e feriado, das 15h às 23h30m
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Manobrista: Sim.
Espaço para fumantes: Sim.
Estacionamento: Sim.
Rua Dias Ferreira, 78 loja B Leblon Rio de Janeiro - RJ
http://www.moksushi.com.br
21 2512-6526
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Apesar do "bar" no nome, o novo Mok Sakebar, no Leblon, é um restaurante. Do começo ao fim. Além do projeto feliz da casa — que vai crescendo, crescendo e termina numa área aberta, com direito a Buda e barulhinho de água corrente —, o espaço, que tanta dor de cabeça deu ao restaurateur Eduardo Preciados (foram dois anos de obras e brigas), reúne um time de profissionais experientes, que cuida dos drinques aos pratos japas; das sobremesas à cozinha quente, esta última nas mãos do chef francês Pierre Landry.
Portanto, a margem de erro ali é mínima. Landry, que chefiou o Le Saint Honoré nos tempos áureos, teve dois anos para afiar os seus hashis e se familiarizar com shoyus, wasabis e outros sabores made in Japan. Está em casa: o carpaccio de lagostins com bavaroise de salmão e creme de ouriço (R$ 28) é um espetáculo.
As vieiras e cavaquinhas grelhadas no ponto certo são servidas em espetinhos de alecrim e com um sorbet de tomate docinho ao lado (R$ 31). O mix de cogumelos leva uma colherada de chantilly de trufas (R$ 24) por cima, e o black tuna fresquíssimo é acompanhado de palitinhos de abacate empanados e servidos em taças, com cones de papel dentro, como fritas (R$ 43).
Do sushibar, quem cuida é o sushi-chef (gostei do título) Takashi Kawamura, que já andou por Madame Butterfly, Azumi, Mitsuba... Provei apenas o sashimi de atum marinado num wasabi de maçã verde delicadíssimo, sem acidez alguma (R$ 25). Das sobremesas do chef pâtissier Alexandre Lima (não disse que é restaurante do começo ao fim?), ex-Cipriani, dividimos a barra de ovomaltine com banana caramelada, creme azedo e pipoca (R$ 19). E ainda vieram os drinques do barman Fabiano Dias, que trouxe bossas ótimas londrinas. Além de 14 tipos de saquê (tem um trio-degustação a R$ 29), são 22 drinques em cartaz. Mas isso já é seara do "pé-limpo" Jefferson Lessa. Pode ter doído na alma e no bolso dos donos dali, mas a sensação que se tem é que os dois anos de maturação fizeram muito bem ao Mok.
Marcadores: 22431-050, Leblon, R. Dias Ferreira, Rio de Janeiro, Sakebar
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