quarta-feira, janeiro 27, 2010

Azul Marinho

Azul Marinho:

Com o visual arrebatador da praia do Arpoador, o restaurante tem cardápio especializado em peixes e frutos do mar. Entre as sugestões estão uma moqueca especial em homenagem ao Rio de Janeiro, feita com camarão, peixe, azeite de oliva, temperos e banana cozida. No menu de petiscos, algumas opções são os pasteis de siri, camarão e queijo – assados no forno – e a petiscada, uma espécie de gurjão de peixe preparado com badejo. Para beber, a casa tem cerveja e caipirinhas variadas, além de mojitos de kiwi e morango.



Horário de Funcionamento: De segunda a sexta, do meio-dia à meia-noite; sábado, do meio-dia à 1h; domingo, do meio-dia às 23h30m
Aceita cheque: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Manobrista: Sim.
Delivery: Sim.
Reserva: Sim.
Tipo de restaurante: Peixes e frutos do mar
Espaço para fumantes: Sim.



Miniatura Azul MarinhoAv. Francisco Bhering, s/nº Hotel Arpoador Inn Arpoador Rio de Janeiro - RJ
http://www.cozinhatipica.com.br azulmarinho@cozinhatipica.com.br
21  2513-5014  
Azul Marinho thumbs


Mônica Imbuzeiro Azul Marinho


Mônica Imbuzeiro Azul Marinho


Mônica Imbuzeiro Azul Marinho




Mostrar mapa ampliado



Azul Marinho. O único restaurante do Arpoador —- de frente para um marzão deslumbrante e camarote dos melhores para os fins de tarde cinematográficos com que este verão escaldante tem nos brindado (pelo menos isso...) — jamais foi conhecido pela excelência de sua cozinha. Nem pode. O Azul Marinho cresce e aparece pelo ponto que tem. E ponto.

Lembro-me bem do encantamento de Rogério Fasano pelo hotel Arpoador Inn, onde o restaurante funciona. Ele queria fazer dali um hotel de design, como acabou realizando com o Hotel Fasano. Na época, seu projeto me pareceu bacana, coisa que hoje já vejo diferente: se os donos do imóvel tivessem cedido ao assédio do empresário paulista, a praia ali seria outra. Boa parte de quem hoje puxa uma cadeira e se delicia com o melhor visual de Ipanema estaria fora dessa. Ou seja, escapamos de boa.

Melhor assim? Sim, mas nem tanto. O Azul Marinho deveria e merecia ser mais bem cuidado. A turma que explora o local, em quase três décadas, pouco ou quase nada fez pelo espaço. Nem mesmo quando, há cinco, seis anos, ganhou o presentão de poder espalhar mesinhas pela calçada do Arpoador. Quer coisa melhor? Bem, que eu me lembre, o investimento não foi além dos conjuntos de mesas e cadeiras de alumínio (que, sob o sol, sabe o que acontece, não?). O salão continua com os móveis de sempre; as paredes, azuis, só que agora remendadas de branco; há talhas e tralhas por todos os lados; e o salão é malcheiroso. E — oh, céus — não pense que é por conta dos peixes dali, uma das especialidade da casa. Nanão: a culpa é dos banheiros. Melhor parar por aqui.

Minhas últimas investidas ali, em matéria de comida, foram desastrosas. Mesmo diante de um pôr do sol inacreditável, foi duro engolir massa de pastel (estilo bolacha d’água) “importada” de Bertioga (?) e recheada com um massaroco de siri (R$ 23,90); anéis de lula insossos (R$ 28,90, parte do couvert, uma sequência de decepções); siri coberto por uma telha de omelete duro (R$ 13,90); e bacalhau desfiado aguado (R$ 13,90).

Mas ofensivo mesmo era o estado dos banheiros (limpeza é o mínimo, certo?). Há tempos aprendi com Danio Braga que uma boa casa a gente reconhece pelo banheiro. É a pista das condições da sua cozinha. Bem, a esta altura do carnaval, convenhamos, melhor esquecer a lição. E, assim, o Azul Marinho segue usufruindo das benesses de sua localização ímpar. Para os donos, isso deve bastar. Para mim — fora o visual — tudo ali deixa a desejar. E a lamentar.





Azul Marinho - http://www.cozinhatipica.com.br

Marcadores: , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial