quarta-feira, maio 19, 2010

Lapa Café

Lapa Café:

Instalado num casarão de 1902, o bar é decorado com geladeiras antigas, quadros da galeria de arte e o menu de cervejas, com cerca de 400 rótulos. Entre eles, figura o da rara cerveja argentina Beagle, da Patagônia. Para beliscar, algumas das opções são mix de salsichas grelhadas de vitela, ervas finas e páprica com mostarda e molho barbecue.  

Antes de ser inaugurado, em 2009, o local havia sido reformado para ser uma oficina de Land Rover. Além da galeria de arte, o espaço conta com um palco para shows, que também funciona como pista de dança.



Horário de Funcionamento: Seg a sex, das 8h às 22h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de bar: Bar



Miniatura Lapa CaféRua Gomes Freire, 457 Lapa Rio de Janeiro - RJ

21  3971-6812  


Agência O Globo Lapa Café


Agência O Globo Lapa Café


Mônica Imbuzeiro Lapa Café


Mônica Imbuzeiro Lapa Café




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Quando meu amigo Sergio comprou apê na Lapa, tive um pensamento originalíssimo: "Que coragem." E me pus a supor o que faria um cara da night num bairro cercado de samba por todos os lados. (Não entendam mal: adoro samba e simpatizo com a Lapa. Mas o Sergio...)

Pois bem, semana passada fui a uma festa ótima num lugar aberto, sem alarde, há dois meses. Trata-se do Lapa Café, dos irmãos José Fernandes Júnior, Jonas e Jefferson Coutinho. Nunca vi nada parecido no bairro. Na verdade, nunca tinha visto nada parecido no Rio.

Dizer que é um misto de bar, galeria de arte e pista de dança é muito pouco. A galeria foge ao padrão "galeria-de-bar-onde-os-amigos-expõem". É galeria mesmo, com curadoria do artista plástico Raimundo Rodrigues. Não entendo de arte, mas gostei muito do que vi.

A pista de dança... Além de bonita, com estruturas aparentes e boa luz, deve ter o maior pé-direito que já vi por aqui: uns três andares, no mínimo. Andares de um casarão de 1902; ou seja, altíssimos. Mas atenção: por enquanto, essa parte, ao fundo da casa, serve só para eventos e festas.

E chegamos ao bar, com 170 marcas de cervejas de todo o mundo à disposição. As artesanais mais sofisticadas custam R$15. As mais caras são inglesas e irlandesas tradicionais (R$35, por 600ml). E uma das mais curiosas é a mineira escura Vilã, de Curvelo, da qual são produzidos apenas 20 litros por semana (600ml a R$16). As quiches com salada, para acompanhar, saem por R$10,90.

Os irmãos vão com calma: abrem poucos dias na semana e fecham cedo. Semana que vem, devem estender até as 22h e, em breve, vão abrir no primeiro sábado do mês, para aproveitar o movimento da feira de antiguidades da Rua do Lavradio. Na programação musical, canto lírico (uma vez por mês) e grupos instrumentais.
 
Sortudo, o Sergio.



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