quarta-feira, setembro 29, 2010

Oro

Oro:

Sob o comando do premiado chef Felipe Bronze, o restaurante serve comida brasileira e contemporânea. O uso de ingredientes de pequenos produtores e de insumos orgânicos é uma das marcas da casa, que produz também pães e sorvetes artesanais.

Caracterizado pelo uso de materiais brutos com texturas naturais - como madeira crua e tijolo artesanal sem verniz - o projeto arquitetônico é do arquiteto Miguel Pinto Guimarães e a iluminação, de Maneco Quinderé.

NO VÍDEO, a sommelière Cecilia Aldaz mostra como saborear os vinhos da América do Sul



Horário de Funcionamento: De segunda a quinta-feira, das 19h30m à meia-noite; sexta e sábado, das 19h30 à meia-noite e meia; domingo, das 13h às 18h.
Aceita cheque: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Manobrista: Sim.
Tipo de restaurante: Contemporâneo, Brasileiro



Miniatura OroRua Frei Leandro, 20 Jardim Botânico Rio de Janeiro - RJ

21  2266-7591  


Divulgação Oro


Tomás Rangel Oro




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Depois da experiência no melhor restaurante do mundo, o Noma, em Copenhague — onde comi mexilhões de 35 anos, provei espuma de leite seca e fritei um ovo na mesa —, andava meio reticente de encarar outra rodada do gênero. Puxei o saldão do ano e achei que estava de bom tamanho a minha cota experimental de 2010. E no Oro, do chef Felipe Bronze, as fortes emoções à mesa eram pule de dez. Resisti o quanto deu.

E não deu muito. Afinal, difícil (e displicente da minha parte) seria ignorar uma casa como o Oro, um belo espaço projetado por Miguel Pinto Guimarães, com um timaço no salão (o experiente Raul De Lamare e a sommelière argentina Cecília Aldoz, ex-eñe, ambos elegantíssimos) e com Bronze de volta aos holofotes. Daí, fui jantar sem reservas, numa noite mixuruca, e me deparei com a casa lotada. Quase sobrei.

Pedimos o serviço de dez pratos (R$ 155), que começou pela tempura de ovo de codorna com ar de trufas, seguida de tartare de salmão defumado a frio com manga e “ovas” de tangerina e profiteroles de queijo com licuri (castanha brasileira) caramelado. Todos servidos em porções pequenas, que chegaram como embrulhadas para o Natal.

O duo de foie gras veio em seguida: um com maracujá e granola crocante e outro com açaí salgado, banana confit e farofa gelada de foie gras. Inédito. Depois, “mar”: cavaquinha com baru (castanha do Centro-Oeste) e espuma de coco; lagostins com purê frio de pistache, pupunha e alcachofra frita por cima.

Por mim, parava por aqui (sabe quando você percebe que seu estômago está feliz da vida?), mas ainda rolou tartare de mignon com gema de parmesão e fumaça de churrasco; rabada confit em baixa temperatura; costela de boi 36 horas servida com espuma de leite de castanhas e trufas, e a rodada de sobremesas em torno de um tema só: chocolate. E fumaça de hidrogênio (que vi no El Bulli há tempos). Mas fez o seu papel. Nosso jantar no Oro foi um espetáculo e tanto.



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