quinta-feira, dezembro 02, 2010

Guimas - Gávea

Guimas - Gávea:

Com uma varanda disputada e potinhos de giz de cera para a clientela soltar a criatividade sobre a toalha de papel, o restaurante de Chico Mascarenhas garante sua fiel clientela, em meio ao burburinho do Baixo Gávea. No menu é possível encontrar pratos como o filé mignon recheado com queijo boursin de ervas, acompanhado de pêras cozidas ao vinho branco; a sopa de palmito pupunha; o steak béarnaise com batata frita; o cherne grelhado com aspargos frescos e purê de batata-baroa; e ainda o filé do bêbado, grelhado ao molho de cogumelo e vinho tinto, servido com batata gratinada. E para a sobremesa, crepe de banana com sorvete de canela.



Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Horário de Funcionamento: Diariamente, do meio-dia à 1h
Reserva: Sim.
Aceita cheque: Sim.
Manobrista: Sim.



Miniatura Guimas - GáveaRua José Roberto Macedo Soares, 5 Gávea Rio de Janeiro - RJ
guimas@ism.com.br
21  2259-7996 21  2529-2281


Leonardo Aversa Guimas - Gávea


Marcelo Carnaval Guimas - Gávea




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O bife à milanesa do Guimas, servido com salada de batata, uma das raras novidades do cardápio desse simpático bistrô da Gávea, só é servido até 21h48m. Cravados. Por que? Porque, para ficar do jeito que o chef e dono Chico Mascarenhas gosta, beeeem fininho, a carne deve ser batida muitas, mas muitas vezes. E isso faz barulho. Daí, os moradores do prédio vizinho reclamam, claro. Como o Guimas está ali, no mesmo lugar, há 30 anos, a política da boa vizinhança impera. Portanto, steak tartar (picado com duas facas simultaneamente) e o milanesa, a casa lamenta informar, mas tem hora marcada para se saborear. E ficamos combinados assim. O bom e velho Guimas (junção do sobrenome de dois grandes amigos, Ricardo Guimarães — que morreu há dois anos — e Chico Mascarenhas), que há três décadas funciona em um cantinho do Baixo Gávea, antes de a Gávea ter Baixo, é cheio de histórias do gênero. Site? Não tem. Mas, antenado como é seu dono, tem wireless. Pâtisserie? Claro que tem, e divina, com alguns doces feitos até mesmo na cozinha do Chico e da Tintim, caso do doce de leite com canela e creme de leite, em ponto de caramelo (R$ 16,90). Carta de vinhos? Desde sempre, quando poucos diferenciavam um Bourgogne de um Bordeaux. Por falar nisso, provei um Petrus inédito: um Gaïa n 2, a R$ 135, rótulo mais caro dali. Mas gostoso é sentar à mesa e se deparar com os potinhos com palitos de cenoura crua, a porção de queijo boursin, o paté-mousse delicioso, pães (da padaria da Gávea, fornecedora dali e do Antiquarius), do couvert a R$ 9,80. E os lápis de cera. Os pratos do cardápio são praticamente os mesmos: os clientes reclamam quando algum deles sai de cena. E, assim, lá estão os balzaquianos pato da fazenda, confit e coxa, com mel e arroz de peras (R$ 51,10) e o filé boursin no molho de tinto, cebola, mostarda escura e peras ao vinho branco (R$ 48), cujo maior mérito é chegar igualmente gostoso há 30 anos! O arroz de pato com alho-poró e paio (R$ 49,30) é novidade das boas. Ah, e também o tal filé à milanesa (R$ 44,50), que consegui desfrutar antes de o gongo soar...



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