terça-feira, janeiro 11, 2011

Duo

Duo:

Idealizado para ser uma referência de cozinha clássica da Itália na cidade, o restaurante une as experiências do renomado sommelier Dionísio Chaves e de Nicola Giorgio, que já comandou a inauguração de restaurantes como Gero, Forneria e Fasano Al Mare. A adega da casa reúne cerca de 400 rótulos, a maioria italianos. Com projeto de Miguel Pinto Guimarães, iluminação de Maneco Quinderé e projeto de paisagismo da Landscape, o espaço de 600 metros quadrados possui quatro ambientes interligados: deck de entrada, varanda, salão principal com wine bar e jardim de inverno.     

No cardápio, há pratos clássicos e outros, com apresentação inovadora e finalização no forno a lenha. Na hora do almoço, a casa oferece o "menu del giorno", com couvert, entrada e prato principal, a preço fixo. Para o jantar, os clientes podem contar com um menu de pizzas gourmet.

NO VÍDEO, conheça a cozinha e o ambiente do novíssimo Duo.



Horário de Funcionamento: Ter a dom, a partir do meio-dia
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Estacionamento: Sim.



Rua Érico Veríssimo, 690 Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ

21  2484-4547  


Divulgação Duo


Divulgação Duo


Divulgação Duo



Voltei ao Duo por conta de uma nova atração em cartaz ali: jantares harmonizados com vinhos chilenos de garagem, “diferenciados”, com rótulos desconhecidos de pequenos produtores do país. Animador: ando achando os vinhos argentinos e chilenos todos iguais (preciso consultar madame Novakoski urgentemente!). Além disso, o fator preço também pesou: simpáticos R$ 140, com couvert, entrada, primeiro e segundo prato, sobremesa e bons vinhos do começo ao fim. É soma generosa, nesses tempos de contas indigestas e preços obscenos.

As degustações — com importador presente e sommelier a postos (no caso, Dionísio Chaves) — acontecem apenas nas noites de segunda-feira, quando a casa permanecia fechada. Se você quiser ignorar os dois e apenas se limitar a curtir os vinhos e o menu, vá sem constrangimento algum. As degustações são informais, não têm hora e acontecem pelos dois salões do Duo. É chegar (melhor reservar, como fizemos), eleger uma mesa para chamar de sua e aguardar os vinhos chegarem. Quem quiser (e nós quisemos) pode pedir uma pasta com informações sobre cada um dos rótulos. São 24 projetos e 12 vinhos top. Estava lá no “manual de instruções”.

O jantar inclui opções de pratos para cada um dos serviços. Pedro, meu parceiro de mesa, pediu polenta com cogumelos frescos, enquanto fiquei com o steak tartare regado no azeite trufado, que chegou com focaccia de ervas quentinha. Por mim, passava a noite só no tartare. De primi, provei o agnolotti com baroa, cherne e tomate-cereja, enquanto meu amigo foi de ravióli de cordeiro. De secondi, nós nos dividimos entre o stinco de vitela com polenta de pecorini e o cordeiro com cogumelos e pupunha. O semifreddo crocante com calda de chocolate ficou no centro da mesa de bobeira, enquanto continuávamos a prova de esforço.

Os vinhos chegavam de surpresa, harmonizados pelo sommelier e servidos sem parcimônia. Os melhores da rodada? Tatay 2007 (Von Siebenthal), Sultán 2008 (Una Hectarea) e Amir (Una Hectarea). Há tempos não tinha uma segunda tão animada.



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