quarta-feira, setembro 23, 2009

Galeria 1618

Galeria 1618:

Misto de bistrô, galeria e livraria, o local foi inaugurado em dezembro de 2006 pelo tunisiano Stéphane Haddad e pela francesa Claude Laliãvre. A fachada déco, o ambiente repleto de livros e obras de arte, além da programação musical da casa chamam a atenção dos frequentadores. Na cozinha, o chef Stephanne faz um mix das culinárias francesa e mediterrânea, com nuances do tempero africano. Uma de suas criações é o cuscuz tunisiano, feito com sêmola de trigo cozido no vapor, aipo, cenoura, nabo, batata, paleta de cordeiro e ervas. Outras sugestões são os crepes de trigo sarraceno e o cassoulet, que leva magret de pato e carne de porco. Alguns ingredientes utilizados no preparo dos pratos são comprados em viagens a Paris. É o caso da harissa, pasta de pimenta usada na composição do molho rabiata ou mesmo na receita do cuscuz marroquino.



Tipo de restaurante: Francês
Horário de Funcionamento: Diariamente, do meio-dia à meia-noite
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Manobrista: Sim.



Miniatura Galeria 1618Rua Gustavo Sampaio, 840 loja A Leme Rio de Janeiro - RJ
http://www.galeria1618.com.br shaddad@1618galeria.com.br
21  2295-1618  
Galeria 1618 thumbs


Mônica Imbuzeiro Galeria 1618


Divulgação Galeria 1618


Ana Branco Galeria 1618




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Foi uma amiga moradora do bairro quem me situou: o melhor de Copacabana fica nas extremidades. O "miolão", segundo ela, costuma "pegar". Acatei seu conselho e parti em direção ao Leme, extrema esquerda do bairro (talvez embalada pelos ecos de 68), com destino certo: Galeria 1618, misto de bistrô, galeria e livraria, onde há tempos entrei para um rápido café. Fui fisgada pela fachada déco, o ambiente e a música, que chega até a calçada. Atração fatal total.

Explico: minha segunda investida ali, dessa vez com fome, sem pressa e bem acomodada numa mesa entre livros e fotos da África (passei a noite sofrendo com a imagem de um elefante abatido por um tiro), foi uma frustração só. O bistrô do tunisiano Stéphane Haddad e da francesa Claude Laliãvre talvez se saísse melhor como um café ou mesmo um bar, desde que desviasse o foco da sua cozinha.

Para começo de jantar, a carta de vinhos é fraquíssima, coisa impensável em um bistrô, d'accord? Já o cardápio, bem, são dois na verdade: um fixo e outro com sugestões do dia escritas no quadro-negro itinerante, que circula de mesa em mesa (outra bossa). Traz coisas como kemia, entrada tunisiana com quatro pastinhas (R$8,50) e pão (R$11,50). Só escapou o pão. O cuscuz tunisiano de peixe (R$39) chegou sem graça (é tão simples fazer o prato!); o cherne (nitidamente congelado) com ratatouille (R$39) idem; e a salada niçoise (na qual faltava tudo de uma niçoise) voltou inteira. O Galeria 1618 — pena, pena — é só fachada.





Galeria 1618 - http://www.galeria1618.com.br

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