Yumê
Yumê:
O japonês atende aos paladares mais conservadores e aos que apreciam inovações. Uma piscina com carpas coberta por vidro impressiona os clientes na área externa, que tem teto retrátil e, não à toa, é o espaço mais disputado da casa.
Para a entrada, a casa sugere a lula recheada com shimeji, shiitake, folhas de manjericão e mozarela de búfala no molho teriyaki. Entre os pratos principais, um dos carros-chefe é o atum ao curry com sementes de papoula, servido com salada de manga e romã.
Tipo de restaurante: Japonês
Horário de Funcionamento: Seg, das 18h à meia-noite; ter a qui, das 18h à 1h; sex e sáb, do meio-dia às 2h; dom, do meio-dia à meia-noite
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Delivery: Sim.
Manobrista: Sim.
Estacionamento: Sim.
Reserva: Sim.
Rua Pacheco Leão, 758 Horto Rio de Janeiro - RJ
http://www.yumekin.com yume@yumekin.com
21 3205-7321 21 2113-9131
Mostrar mapa ampliado
Conheço o Yumê desde que era Miss Tanaka, com Graça Tanaka no comando de tudo, inclusive da decoração. Fazia misérias: flores de papel crepom pelos cantos, banheiros revestidos de papel de embrulho, luminárias pintadas por ela. Na cozinha, inventava maravilhas, mesclando suas raízes nordestinas com a convivência de anos com um (ex) marido japonês, o pioneiro Yasuto Tanaka. Num domingo, ela me chamou para uma “experiência”: tinha quebrado as paredes da casa do Horto e emendado com o imóvel vizinho. Criou um espaço aberto, que encheu de velas, orquídeas e almofadas e onde colocou um happy buda para nos receber. Inesquecível.
Estive no Yumê poucas vezes depois da saída de Miss Tanaka. Recentemente, voltei ali e constatei que muitas de suas criações ainda estão no cardápio, como o acarajapa, um acarajé feito com aguê, macarrão de arroz, camarão seco e coentro (R$ 15); e o tempura de jaca, com lascas de amêndoas e hortelã (R$ 20). Ambos continuam chegando adoráveis. Assim como aquela nuvem de couve frita que dissolve na boca, em cartaz em dez entre dez japas. Obra dela...
O tal espação virou o toro da casa, com um teto retrátil que deixa a noite entrar e, melhor dos melhores, reduz o cheiro de fritura que tomava conta de todos os ambientes na noite em que estivemos ali. Faço mea culpa: também contribuí ao pedir uma moriwasse (R$ 55), uma caixinha que, desconhecia, trazia um mix de frituras: camarões empanados, rolinhos de catupiry com alho-poró, gyoza com cenoura e massago e o único cozido da rodada, trouxinha de frango com gengibre.
Pensei em dar uma trégua ao meu fígado pedindo ostras frescas, mas desisti: custava R$ 30, meia dúzia. Mas foi até bom, já que acabamos optando pelo usuzukuri de peixe branco, atum e salmão regado no extravirgem (R$ 69), divino. Fechamos com sashimis de atum (R$ 65), peixe fresco em corte grosso, como gosto, que nos acompanhou até o último gole de saquê. Deixamos o Horto felizes, bem alimentados, engordurados (não teve jeito) e, no fundo (e no raso) saudosos das graças da Graça...
Marcadores: 22460-030, Jardim Botânico, R. Pacheco Leão, Rio de Janeiro, Yumê
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial