quarta-feira, maio 19, 2010

Kokyo Culinária Japonesa

Kokyo Culinária Japonesa:

Inaugurada em 2010, a casa oferece combinados personalizados que o cliente monta de acordo com os ingredientes disponíveis no dia. Entre as opções, minipolvo, água-viva, barbatana de tubarão, abalone, filhote de enguia, ovas em tintura de lula e ouriço. Da cozinha quente, saem pratos como o salmão marinado com foie gras e molho à base de mel e gengibre acompanhado de chantilly brülée. O restaurante sugere, ainda, os camarões VG grelhados em crosta de massa especial japonesa, acompanhados de arroz negro. A decoração da casa tem peças exclusivas, como a cerâmica artesanal de Hideko. Assinado por Moa Batsow, um polvo iluminado de 700 quilos e 14 metros de comprimento  – em malha de ferro, e com 50 mil contas coloridas – é inspirado nas 20 mil léguas submarinas de Julio Verne e se espalha pelas paredes dos dois andares do restaurante.



Horário de Funcionamento: Almoço: de terça a domingo, do meio-dia às 17h30m. Jantar: de terça a quinta, das 18h à 1h30m; sexta e sábado, das 18h às 3h; domingo, das 18h à meia-noite.
Tipo de restaurante: Japonês
Cartão de débito: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Manobrista: Sim.
Reserva: Sim.
Delivery: Sim.
Aceita cheque: Sim.



Miniatura Kokyo Culinária JaponesaRua Paul Redfern, 41 Ipanema Rio de Janeiro - RJ

21  2540-5169  


Divulgação Kokyo Culinária Japonesa


Divulgação Kokyo Culinária Japonesa


Divulgação Kokyo Culinária Japonesa


Divulgação Kokyo Culinária Japonesa


Divulgação Kokyo Culinária Japonesa




Mostrar mapa ampliado



Kokyo Sushi Bar. O enorme polvo em pedrarias, peça principal do décor desse novo japonês de Ipanema, é de gosto duvidoso. Há tentáculos multicoloridos pela parede que nos “levam” (os tentáculos) até o segundo andar da casa onde já funcionou o Sushi House Sakeria; antes dele, o moderninho Santa Rosa House; e, antes do japa e do moderninho, uma filial do Ateliê Culinário. Coisas típicas de uma rua como a Paul Redfern, onde há cerca de um mês abriu o Kokyo Sushi Bar.

O imóvel não mudou muito. É praticamente o mesmo desde os tempos do Ateliê — a adega grandiosa continua firme e forte, agora mais recheada do que nunca —, fora alguns detalhes que cada uma dessas casas imprimiu ao funcionar ali.

No caso do Kokyo, o diferencial vai além do tal polvo e de seus tentáculos. É um empreendimento visivelmente mais sólido do que foram seus dois últimos antecessores. O investimento ali foi alto, e o time que toca a casa conta com profissionais egressos de bons restaurantes cariocas e paulistas. Caso do sommelier (e outras coisas mais) Nando Rodrigues, que fez bonito durante todo o (curto) tempo de vida do Nakombi carioca. Há sócios pescadores profissionais, que garantem o peixe fresco no dia a dia (amém!) e um time experiente de sushimen a postos, fazendo versões moderninhas fundamentadas, sem excessos e heresias — logo, muito bem-vindas.

Como não dispenso ostras jamais, comecei por elas, fresquinhas, com molho de limão misturado com wasabi (R$ 23,50). Emendei com o polvo marinado no suco de laranja e molho teriyaki, que veio sobre pedras de gelo (R$ 26). Passei à ova negra, um sushi de salmão com ovas em tinta de lula (R$ 16) e fechei a parte fria com fatias largas de atum com molho de violeta e figos (R$ 29). A lula gorducha recheada com cuscuz marroquino (R$ 31) e o salmão com foie gras e chantilly brûlé (R$ 75), os dois de gemer, fecharam a noite. Gostei muitíssimo. E tem mais essa: sabe os combinados? São todos descombinados e mudam a cada dia. A gente escolhe o número de peças — o resto é deixar com o chef. E ficamos combinados assim.



Marcadores: , , , , , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial