quarta-feira, junho 09, 2010

Albamar

Albamar:

A casa funciona desde 1933 na única torre que resta do antigo Mercado Municipal da Praça Quinze, demolido em 1962. Viveu seu auge nos anos 1970, e entrou num longo processo de decadência a partir da década de 80. Em 2009, o Albamar - que é tombado pelo Inepac - passou a ser  comandado por Paulo Corrêa e pelo chef Luiz Incao. 

Desde então, o restaurante teve o cardápio reformulado e incrementou sua carta de vinhos, que hoje possui 80 rótulos. O cardápio traz uma grande variedade de frutos do mar. Como entrada, a casa sugere a assiette de ostras quentes, com 12 unidades.

NO VÍDEO, chef Luiz Incao ensina como fazer filé de robalo com cuscuz de shiitake e legumes. 



Horário de Funcionamento: Diariamente, de meio-dia às 17h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Acesso para deficiente: Sim
Tipo de restaurante: Peixes e frutos do mar



Praça Marechal Âncora, 186 Centro Rio de Janeiro - RJ
http://www.albamar.com.br gerencia@albamar.com.br
21  2240-8378 21  2240-8428
Albamar thumbs


Divulgação Albamar


Divulgação Albamar



Foi um “domingo cultural”, como resumiu Amélia, mãe de Bety Orsini, que juntamente com Patrícia Veiga, minha mãe, Sonia, e eu, cumpriu uma frenética programação pelo Centro do Rio. Começou às 10h, num recital no Teatro Municipal, e só foi terminar às 17h, no Centro Cultural Banco do Brasil. Entre uma coisa e outra — no melhor estilo deixa a vida nos levar, vida leva nós — paramos no Albamar.

E que delícia que é caminhar por um Centro nervoso calminho, relax (o Centro e nós), curtir o outono tendo o Paço Imperial, a Casa França-Brasil e a Candelária como cenários... E poder entrar no Albamar sem sustos e sem medo de ser feliz. O restaurante, que em fevereiro do ano passado trocou de mãos, felizmente voltou à boa forma. E, melhor, a qualquer dia da semana, até mesmo num domingo no fim de um feriadão.


O temor de me deparar com um salão vazio se foi assim que as grades do elevador se abriram. Alívio: estava lotado, radiante, vibrante com o novo colorido conferido pelo arquiteto Chicô Gouvêa. O público (que é sábio) redescobriu o Albamar! E muito graças ao chef Luis Incao, que não só estava ali na cozinha, como — a exemplo do que fazia nos tempos do Pérgula, do Copacabana Palace — circulava pelas mesas do salão. Como é bom.

A pedida da casa sempre foi peixe. E continua sendo, mais do que nunca: cherne, congro, robalo, carapeba (conhece?), pargo, namorado, filhote, trilha... Um desfile no cardápio. Foram cinco versões na nossa mesa. Fico com as três que mais me apeteceram: o robalo, peça linda e alta, com molho de limão e mexilhões viçosos (R$ 46); o filhote grelhadinho com cuscuz marroquino perfumado (R$ 46) e a trilha com lulas, >sav<ciboulette e caviar (R$ 44).

Na hora do café, a derradeira: em vez de trufas ou petit fours, bolinhos de milho com erva-doce; minicucas, biscoitinhos de araruta... Não soa adoravelmente familiar?





Albamar - http://www.albamar.com.br

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