quarta-feira, julho 28, 2010

Eça

Eça:

Batizado como Eça, em homenagem ao escritor Eça de Queirós, o restaurante, que foi inaugurado em 2001, no subsolo da joalheria H. Stern, no Centro, conta com um menu recheado de receitas com base na culinária francesa. Entre as opções estão o salmão em vienoise de wasabi com macarrão de palmito pupunha fresco com molho thai e o atum com tempura de gergelim e sorvete de pepino com iogurte e ervas, além de pratos com espumas de trufas, berinjelas fondants, bombom de queijo de cabra e outros itens. A adega é tão prezada quanto a cozinha, com mais de 150 rótulos.

NO VÍDEO, o chef Fréderic de Mayer conta para a crítica Luciana Fróes o segredo do seu gauffre belga, uma espécie de waffle, recomendado por Fróes.



Horário de Funcionamento: Seg a sex, do meio-dia às 16h
Tipo de restaurante: Internacional
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Acesso para deficiente: Sim.



Miniatura EçaAvenida Rio Branco, 128 subsolo da joalheria H. Stern Centro Rio de Janeiro - RJ
http://www.hstern.com.br/eca/ restaurante.eca@hstern.com.br
21  2524-2300 21  2524-2401
Eça thumbs


Hudson Pontes Eça


Divulgação Eça


Divulgação Eça


Divulgação Eça




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Pode ser implicância, mas acho que donos e chefs de restaurantes do Rio andam tratando o horário de almoço com um certo desdém. E dá- lhe quilo, bufê, rodízio e menus-executivos com preço menor e qualidade idem. Encontrar um chef titular a postos na cozinha é quase como achar uma pérola na ostra. Aliás, Claude Troisgros é uma dessas pérolas, mas só às sextas-feiras, quando abre o seu Olympe no horário.

Almoçar no Eça, restaurante em pleno Centro da cidade, é resgatar parte do glamour de uma refeição plena à luz do dia. Coisa raríssima, especialmente no Centro. Fui ali provar o menu comemorativo dos dez anos da casa, assinado pelo chef Frédéric De Maeyer. Era daquelas tardes tórridas, de sensação térmica (agora só falo assim) perto dos 50°C. E bastou descer as escadas da casa para ganharmos lencinhos frescos e perfumados, que repousavam sobre pedras de gelo numa bela travessa. O alívio foi imediato. Melhor do que welcome drink, amuse bouche, amusettes e o que mais viesse.

Prestar atenção ao salão da casa é outra curtição: engravatados e saltos altos por todos os lados (tem seu charme), burburinho na medida, ar-condicionado tinindo e um vaivém de funcionários com pressão, mas felizmente sem aflição. Todos ali passam a sensação de saber que a clientela tem pressa, que come de olho no relógio. É rapidez sem estresse.

Nossa mesa destoava. Felizmente tivemos toda a calma para usufruir dos bombons de chèvre com uvas verdes e pistache, servidos com folhas e azeite de vinagre de jerez e mel (R$ 31); do atum com tempura de gergelim, berinjela assada e sorvete de pepino com iogurte (R$ 32); do salmão meio cru com musseline de wasabi, salada de palmito fresco e pimentão amarelo (R$ 33); e do lombo de cordeiro com musseline de ervilha fresca e hortelã com polenta gratinada (R$ 59). Um pequeno milagre.

O senão do horário é não poder ingerir álcool (horror dos horrores). Mas até nesse quesito a casa dispensa atenção aos clientes: acena com rótulos de baixo teor alcoólico. Tanto que reassumimos nossos teclados pianíssimas...





Eça - http://www.hstern.com.br

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