quarta-feira, julho 21, 2010

Laguiole

Laguiole:

Inaugurado em 1997, na Rua Sete de Setembro, o Laguiole mudou-se para o Museu de Arte Moderna (MAM) em 2006. O cardápio, parcialmente renovado a cada três meses, conta com releituras de clássicos como o picadinho e o arroz de rabada. Pratos mais sofisticados como o Tutu à mineira, pied de cochon; o Jardim de Burle Marx, acompanhado do peixe do dia; e o Gnochi de Baroa aos 5 funguis, com óleo de trufas, também merecem destaque no menu. E todas as receitas da casa podem ser harmonizadas com diferentes tipos de vinho, uma vez que o restaurante conta com uma adega com mais de 600 rótulos nacionais e importados.

NO VÍDEO, especialista em chá do Laguiole mostra o tempo certo para a infusão



Horário de Funcionamento: Seg a sex, do meio-dia às 17h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Aceita cheque: Sim.
Reserva: Sim.
Manobrista: Sim.
Estacionamento: Sim.
Tipo de comida: Contemporânea



Miniatura LaguioleAvenida Infante Dom Henrique, 85 Museu de Arte Moderna, Aterro do Flamengo Centro Rio de Janeiro - RJ

21  2517-3129  


Mônica Imbuzeiro Laguiole


Divulgação Laguiole


Divulgação Laguiole




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Fui parar no restaurante do Museu de Arte Moderna (MAM) depois de encarar um tiroteio em Santa Teresa, onde havia programado almoçar nessa quarta-feira cheia de emoções. Que sustão! Só conhecia o espocar de uma bala de revólver no cinema ou nos seriados da TV. Ao vivo, cara a cara, é impactante, aterrorizante, assustador. As pernas bambearam, mas conseguimos manobrar e deixar a Almirante Alexandrino para trás.

O destino? Qualquer lugar com borbulhas atraentes para muitos brindes à vida. O Laguiole nos pareceu sob medida: ótima adega, cozinha nas mãos do chef Pedro Artagão (que merece mais a minha atenção) e nenhum morro com UPP por perto — projeto, aliás, pelo qual tanto torço quanto acredito.

O restaurante do MAM é um dos poucos espaços de museu do Rio (na verdade, acho que é o único) com uma proposta de alta gastronomia. E ele hoje é tão bem-sucedido que já tem vida própria. Sua clientela come ali independentemente da programação do MAM. Ou seja, o Laguiole fez o seu nome próprio — e a sua freguesia. É hoje uma das melhores opções do Centro — eleita no Prêmio Rio Show como melhor lugar Para Falar de Negócios.

O espaço é bem cuidado, clean, com orquídeas e mesas sem toalhas. Os pratos chegam esculturais. Fizemos um tour pelo cardápio, provando um pouco de (quase) tudo da cozinha de Artagão: steak tartare (não consigo evitar) com ovo de três minutos, mostarda Dijon e cascas de batata crocante (R$ 28), ceasar salad com lulas e folhas crocantes (R$ 26), sopa de abóbora (purinha, sem maquiagem) com ganache de foie gras e grissini (R$ 32), ragout de camarões com alho-poró crocante (R$ 34) e nhoque de batata-baroa frito com cogumelos e trufas (R$ 46). Espetacular. Deixamos o MAM saciadas e certas de que dias muito melhores virão.



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