terça-feira, julho 13, 2010

Sírio e Libanês

Sírio e Libanês:

O restaurante da Saara, aberto em 1965, tem em sua parede um painel assinado por Nilton Bravoque que retrata cenas libanesas. Sua cozinha, especializada em culinária árabe, tem como destaque o combinado super mix, com homus, duas caftas, arroz com lentilhas, tabule, repolho e folha de uva recheados. Algumas variações de pratos típicos foram feitas, como o quibe frito com recheio de coalhada, catupiry e espinafre. A casa também serve pratos executivos, rodízio árabe, pratos light, pratos infantis e diversas opções de doces.



Tipo de restaurante: Árabe
Horário de Funcionamento: Seg a sex, das 11h às 18h; sáb, das 11h às 16h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Delivery: Sim.
Reserva: Sim.



Miniatura Sírio e LibanêsRua Senhor dos Passos 217 Centro Rio de Janeiro - RJ
http://www.sirioelibanes.com.br
21  2224-1629 21  2224-5676
Sírio e Libanês thumbs


Divulgação Sírio e Libanês


Divulgação Sírio e Libanês


Divulgação Sírio e Libanês


Divulgação Sírio e Libanês


Fábio Seixo Sírio e Libanês




Mostrar mapa ampliado



Aprendi no Circuito Rio Show de Gastronomia, lá no MAM, que grelhado bom é feito no carvão. Como na cidade a prática há tempos foi proibida por lei, só mesmo os endereços mais antigos têm autorização de trabalhar com esse tipo de grelha. Pois está justamente aí o trunfo do Sírio e Libanês, restaurante árabe com 45 anos de Saara, deliciosamente recheado de grelhados braseados à moda antiga.

Como se não bastasse, a casa acena com outra curtição: o belo painel feito por Nilton Bravo, com paisagens libanesas, que decora uma de suas paredes. Só por isso, já vale ir até ali para comer nem que seja um simples quibe. Simples coisa nenhuma. Se for o cru, prepare-se: inclui grãos de pignoli (R$18). Voltando ao começo, o trio de entradas custa R$12 e traz hommos tahine, pasta de grão-de-bico na consistência ideal; labni, coalha seca das boas; e baba ghanoush, pasta de berinjela que ali (acho que só ali mesmo) é delicadamente defumada no carvão. Para comer com os pães imbatíveis da vizinha Padaria Bassil, que são assados como? No carvão, ora ora...

Boa parte dos pratos trazem o tal gostinho inconfundível do braseado. Caso da kafta (as de carne e frango custam R$7; a de carneiro, R$8,50), que comi pura, só para curtir o sabor que ando até esquecendo como é.

Fiz o mesmo com o cordeiro, que ao contrário do tradicional molho de hortelã, comum nas outras casas árabes, no Sírio é feito com vinho e laranja, receita do libanês Jawade Ghazi, que desde que chegou ao Brasil, em 1955, passou a ser chamado de Joel. São nacos que se soltam e se desmancham na boca. Só depois provei do arroz marroquino: carne de carneiro moída, grão-de-bico e castanha picadinha e frita na manteiga (R$49,50, para dois).

A couve-flor (ou berinjela) é empanada e crocante e vem com molho de taratour, à base de gergelim. Tem a sopa de pepino com coalhada (R$16) fresquinha e, para fechar, herisse, tipo bolo-da-vovó (árabe, naturalmente) de semolina e calda de rosas, servido frio (R$5). Quem quiser provar do cardápio todo, a sugestão é a seqüência de 38 pratos (R$38,90), que, claro, não cheguei nem perto, mas ando com uma vontade...





Sírio e Libanês - http://www.sirioelibanes.com.br

Marcadores: , , , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial