Le Pré Catelan
Le Pré Catelan:
Além de suas iguarias gastronômicas, o tradicional restaurante francês do Hotel Sofitel é conhecido pelo seu visual. O bar revestido de madrepérola importada das Filipinas e as mesas com vista para a praia de Copacabana têm a companhia de cinco lustres de cristais austríacos Swarowski. Sobre as mesas, os principais destaques são as famosas trilogias. A de foie gras é composta de picolé em crosta de avelã, creme brülée e um grelhado com milho de hibisco e crepe biju com chutney de goiaba. Outra sugestão da casa é o menu viagem gastronômica à Amazônia, que mistura a técnica de preparo francesa aos ingredientes típicos da região brasileira. Estão neste cardápio pratos como brandade de peixe Tucunaré ao leite de coco, pirarucu em crosta de caju e consomé de tucupi e jambu, além da costela de boi confit empanada em farinha de mandioca, molho de jabuticaba e marmelada de banana da terra ao bacon.
Tipo de restaurante: Francês
Horário de Funcionamento: De segunda a sábado, das 19h30m às 23h30m
Cartão de crédito: Sim.
Manobrista: Sim.
Estacionamento: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Acesso para deficiente: Sim.
Reserva: Sim.
Av. Atlântica, 4.240 Nível E - Hotel Sofitel Copacabana Rio de Janeiro - RJ
http://www.leprecatelan.com.br
21 2525-1160
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No balanço que fiz (e escrevi) sobre a gastronomia carioca para a revista especial do Rio Show, em outubro, apontei Roland Villard, do Le Pré Catelan, como o mais importante e atuante chef de 2009. Seu menu Viagem Gastronômica à Amazônia foi — e ainda é, já que permanece em cartaz — uma das mais fantásticas experiências que já tive à mesa. E nem precisei subir aos céus numa mesa voadora ou colocar conchas no ouvido — papelão que passei no londrino The Fat Duck, do chef Heston Blumenthal, onde comi coquilles com espuma e ar de maresia (!), ouvindo o barulho das ondas (!). A cozinha de Villard felizmente dispensa alegorias e efeitos especiais. Fala por si só.
Esta semana pude confirmar o enorme talento de Villard: estive na casa (que se funcionasse numa loja de rua de Ipanema ou do Leblon teria o triplo do movimento) para provar alguns pratos que estreiam oficialmente hoje.
O chef, mais uma vez, acerta em cheio com uma série de trilogias geniais (R$ 75, cada), em que brinca com texturas, combinações, ingredientes e formas. Faz coisas impensáveis, como casar foie gras com goiabada cascão $num blinis de tapioca, o melhor da noite. E picolé de foie gras coberto por uma crosta de avelã. Ou ainda o inédito brûlée de foie gras. Gostando de foie, não tem como não curtir.
A segunda trilogia que pedimos foi mais light, à base decrustáceos. Minha companheira de jantar, que vive em Paris há anos, gemeu, salivou e se esbaldou com o ravióli com velouté (que aprendi que é mais delicado que a bisque) de lagosta, com o crocante de camarão apoiado num mix de gengibre e capim-limão e com $o tartare de lagostim com tomate e manga. Foi só ulalá
Fechamos com o clássico crepe suzette, que não comia, no barato, há duas décadas. Foi flambado ali, na nossa frente, em frigideira de cobre reluzente, talheres de prata, frigir de licores e perfume no ar. Independentemente das cifras (é caro) e do local (não é o ideal), Roland Villard, para mim, continua sendo o chef do ano.
Marcadores: 22070-002, 4240, Av. Atlântica, Catelan, Copacabana, Rio de Janeiro
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