quarta-feira, maio 26, 2010

Flor da Urca

Flor da Urca:

O restaurante tem até cara de boteco, mas não oferece tira-gostos em seu cardápio. Todas as refeições são acompanhadas de arroz e feijão, além de uma porção à escolha do cliente, entre elas: salada verde, salada de maionese, batata frita ou macarrão. Mousse de chocolate e pudim de leite, ambos preparados na casa, são as opções para a sobremesa. E entre as bebidas mais pedidas pela clientela, cerveja e cachaça.



Cartão de débito: Sim.
Horário de Funcionamento: Seg a sáb, das 7h às 22h
Tipo de restaurante: Brasileiro



Miniatura Flor da UrcaRua Marechal Cantuária, 148 Urca Rio de Janeiro - RJ

21  2541-7674  


Fabio Rossi Flor da Urca


Camilla Maia Flor da Urca




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Volto de férias num dia especial e desafiador. Especial porque começa hoje a 3ª edição carioca do festival Comida di Buteco, que nos próximos 31 dias vai preencher nossas almas e artérias com petiscos das mais variadas procedências e criatividades (leia tudo sobre o evento na reportagem da minha amiga Cláudia Amorim, na página 4). E desafiador pela difícil missão que foi preencher este espaço com um bar que não estivesse entre os 31 concorrentes (para não favorecer ninguém na contenda), e que também nem pudesse estar, pois eis que sou colunista — e não lobista — de botequim.

Por acaso ou não, tinha eu na gaveta o lugar perfeito para preencher esses requisitos: o Flor da Urca, um sexagenário e extraordinário boteco, pé-sujo daqueles, mas que por filosofia não serve petisco algum. O que o deixa automática e permanentemente fora da lista de possíveis candidatos do concurso.

Apesar do nome, Flor da Urca é bar de homem. Nas duas últimas vezes em que lá estive, não contei mais de duas mulheres no salão lotado de 40 lugares. Talvez seja o clima espartano do lugar, onde só se serve uma coisa: comida farta, o dia inteiro. PFs saborosos, respingantes e muito baratos.

Lá tem bife com tamanho de filé, feijão de comer se lambuzando, batata frita fina e torcida, do jeito que a mãe fazia. Nada nunca acima de R$ 9 por pessoa. Por isso mesmo, é o paraíso dos taxistas, exímios farejadores de bons PFs. E se depois de comer ainda sobrar espaço, caro leitor, não deixe de experimentar o pudim. É de leite condensado mesmo. Sem frescuras.



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