La Cigale
La Cigale:
Com uma decoração que remete a um típico bistrô parisiense, o La Cigale, aberto em 2004, no Leblon, apresenta alguns de seus pratos em um quadro-negro, logo na entrada da casa. E no cardápio os comensais podem encontrar receitas como a salada de carpaccio de palmito pupunha; o linguado com legumes tostados, que leva pesto de salsa com hortelã; o steak au poivre com batatas douradas; e o bacalhau ao creme de batata parmantier e molho grenobloise. Entre os doces estão o milfolhas de doce de leite com chantilly de coalhada e calda de rapadura; o creme brulée; e o petit gâteau com sorvete de baunilha.
Horário de Funcionamento: Seg a qui, do meio-dia às 16h e das 19h30m à meia-noite; sex e sáb, do meio-dia às 16h e das 19h30m à 1h; dom, do meio-dia às 17h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Aceita cheque: Sim.
Reserva: Sim.
Tipo de restaurante: Francês
Rua Aristides Espínola, 88 lojas A e C Leblon Rio de Janeiro - RJ
la_cigale@hotmail.com
21 2279-4473
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Não me lembro de outro bistrô no Rio mais francês do que o La Cigale, casa de fachada vermelhinha e varanda envidraçada tipicamente parisiense. Nem a CT Boucherie, de Claude Troisgros, me remete tanto a Paris quanto esse espaço do Leblon. Mas a cozinha dali é curiosa: durante o dia, não existe qualquer compromisso com sabores franceses. Seu bufê é uma combinação de saladas, pratos e sabores de muitas procedências. É almoço executivo, como qualquer outro. À noite é quando se desfruta do melhor do La Cigale: sua cozinha cresce, aparece e, melhor, se parece com a de tantos bistrôs espalhados pela França.
E é essa porção bleu blanc rouge que me interessa. E que nos levou ali numa quarta-feira fria e chuvosa, sob medida para tomar um bom tinto (como tomamos), sentadas na varanda (descolamos a melhor mesa), ouvindo Henri Salvador, Piaf e Madeleine e curtindo a chuva escorrendo na vidraça. Delícia. Do jantar, quem cuida é a veterana Ana Ribeiro, chef que desfruta de enorme intimidade com técnicas e culinária francesas. Foi a única mulher a chefiar a cozinha do Le Saint Honoré, restaurante do Meridien que fechou em 2007. De lá, trouxe muitos pratos que serve no Cigale.
Procuramos ser lights nos nossos pedidos. Abrimos com a salada verde com queijo coalho quente, crocante de Parma e um vinagrete delicioso que combinava jabuticaba com balsâmico (R$ 18). Depois, nos esquentamos com um velouté de batata-baroa regado com azeite trufado e servido com uma >ita<tuille de parmesão e gergelim (R$ 16,90) que, a nosso pedido, chegou em pequenas porções. Depois, fomos ao prato principal: minhas amigas dividiram os camarões crocantes, que chegaram à mesa envoltos em massinha estalante, acompanhados de arroz de jasmim com pedaços de nirá, damasco e nozes, para perfumar com um molho thai delicado(R$ 63). Eu desfrutei de um adorável >ita<steak au poivre, carne uruguaia macia, molho espesso e batatas douradas, que explodiam na boca (R$ 63). Uma viagem.... A Paris.
Marcadores: 22440-050, Cigale, Leblon, R. Aristides Espínola, Rio de Janeiro, Sorvete
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