quarta-feira, junho 08, 2011

Bar da Adelina

Bar da Adelina:

Um dos últimos pés-sujos genuínos da Zona Sul, o bar possui aparência simples, com paredes de madeira pintadas de amarelo e vermelho, mas serve PFs fartos e gostosos, com destaque para o empadão de frango das sextas-feiras. No último sábado de cada mês, há também uma tímida (por causa das queixas de barulho) roda de samba. E em qualquer dia da semana, a cerveja a R$ 3 conquista os fregueses que já não acham mais "pechincha" semelhante na região.



Horário de Funcionamento: Seg a qui, das 10h às 18h; sex e sáb, das 10h às 22h
Cartão de crédito: Sim.



Miniatura Bar da AdelinaRua Rodrigo de Brito 39 Botafogo Rio de Janeiro - RJ

21  2543-9375  


Divulgação Bar da Adelina


Divulgação Bar da Adelina




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A tarde de outono caía rápido quando cheguei ao bar de aparência franciscana e paredes de madeira pintadas de amarelo e vermelho. No salão quase vazio, um grupo de belas senhoras conversava animadamente. Pedi licença. Fui recebido com carinho por uma delas, que não tardei a perceber tratar-se da dona. Assim foi, algumas semanas atrás, meu primeiro e tardio contato com o Bar da Adelina, um dos últimos pés-sujos genuínos da Zona Sul, referência para a turma do samba, da cerveja sem frescura e da comida honesta.

O Bar da Dona Adelina quase não tem decoração. Além das flores de plástico, as paredes ostentam, pendurados, um violão e um cavaquinho. Doações de amigos e disponíveis para quem quiser tocar. Todas as tardes, depois do almoço concorrido de fartos PFs (o empadão de frango das sextas é realmente especial), o bar não serve nada além de bebida, boa conversa e um sambinha eventual. Muito mais que negócio lucrativo, ali é um refúgio para vizinhos e amigos, e uma razão de viver para essa luso-brasileira de conversa e humor afiados, que há nove anos herdou um bar velho, sem móveis, carregado de dívidas e cheio de baratas. Hoje, mesmo sem qualquer recurso, sua casa é cultuada pelos sambistas da Zona Sul.

É verdade que os famosos sambas dos últimos sábados do mês andam discretos, por causa das queixas de barulho. Mas a música sempre ecoa por lá nas tardes de fim de semana. E com a cerveja a R$ 3 — talvez a mais barata da Zona Sul — o som é sempre cristalino. E as paredes, ainda mais coloridas.



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