Blu Premium Steaks:

Dos mesmos donos do italiano Azzurra - inaugurado em setembro de 2009 -, o Blu aposta nas carnes de primeira qualidade. Da churrasqueira e do grill a carvão saem belos t-bone steaks, prime-ribs, chorizos, e até kobe beefs, além dos clássicos cortes como maminha e picanha, entre outras seleções igualmente apetitosas. O menu inclui ainda opções especiais, entre elas pernil de cordeiro; frigideira de frutos do mar e o cochinillo; e leitão de 14 semanas, que deve ser reservado com um dia de antecedência devido ao seu demorado tempo de cozimento.

Os molhos que acompanham os grelhados são um caso à parte, com destaque para chimichurri, mostarda à l'ancienne e poivre. Saladas, risotos, massas e pescados completam a lista de acompanhamentos. Na carta de vinhos há 270 rótulos, com farta opção de taças e meias-garrafas.

Tipo de restaurante: Carnes
Horário de Funcionamento: Seg a qui, do meio-dia à meia-noite; sex e sáb, do meio-dia às 1h; dom, do meio-dia às 19h
Reserva: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Manobrista: Sim.

Avenida das Américas, 3.500 Condomínio Le Monde, loja A Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ
http://www.blurestaurante.com.br contato@blurestaurante.com.br
21  3282-5400 21  3282-5401

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Agora já sei que o Le Monde fica bem antes da Estátua da Liberdade, para quem vai da Gávea rumo à Barra, claro. Onde mais Le Monde e New York City (Center) quase dividem o mesmo CEP? Le Monde é o nome do condomínio onde há um mês abriu o Blu, filhote da Azzurra, veterana casa de massas do bairro. Mas seu prato principal é outro: carnes premium. E o alvo é nítido: espetar o Antiquarius Grill, que fica logo ali. Se depender do que provei, o bicho vai pegar, e entenda como bicho os gados hereford, brangus, angos, wagyu...

O Blu, como o Antiquarius Grill, é uma casa de carnes, e não uma churrascaria. São "operações" distintas, como se diz no métier. As instalações são caprichadas, com projeto correto que inclui uma imponente adega para 1.600 garrafas — o Azzurra, aliás, sempre investiu em vinhos. O Blu tem iluminação transada, acústica na medida (abaixo os decibéis!), serviço elegante e uma varanda, que, em noite firme, imagino ser agradabilíssima (quando fui, chovia cântaros).

Mas faço restrições às telas de plasma espalhadas pelo salão. A função será transmitir os shows que acontecerão no mezanino. O.k., mas enquanto os shows não rolam, melhor deixar os aparelhos quietinhos. A ideia de usá-los para projetar imagens de flores desabrochando, mesmo que sem som, além de ser de gosto duvidoso, dá um sooono...

Enfim, vamos ao que interessa. As entradas — pizza branca, pão de queijo, bolinhas de linguiça — são um perigo. Guarde-se para o melhor dali: as carnes. São 22 tipos de cortes, entre t-bone, baby beef e picanha suprassumo, que elegi o melhor. Deliciosa a peça avantajada, que dei conta direitinho (R$ 52), com farofa de banana-da-terra e rodelas de palmito braseado, bebendo um ótimo pinot noir australiano. Provei do bife de tiras, que me pareceu ainda mais saboroso e suculento acompanhado de aligot, um purê puxa-puxa de batata com queijo gruyère (R$ 44). Dividimos a musse de espumante com frutas frescas (R$16) e fechamos com um Porto com gorgonzola D.O.P. Vidão! Uma noite gostosa do começo ao fim, o que não é pouca coisa.

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