Cipriani:

O restaurante do Copacabana Palace foi reinaugurado em setembro de 2011. A novidade de abertura é a mesa de seis lugares que fica na cozinha e permite aos clientes acompanhar a rotina do chef italiano Nicola Finamore e de sua equipe. Por R$ 500 (cada), é possível degustar um menu especial e harmonizado, com quantos pratos o apetite permitir. No cardápio do salão também há novidades como o espaguete alla chitarra com molho de cordeiro e pecorino romano (R$ 74), receita da família do chef, e o risoto vegetariano de carnaroli com arroz selvagem al caccio e pepe (R$ 62).

Inagurado em 1994, o Cipriani substituiu o extinto Bife de Ouro, reduto de empresários, artistas, políticos e personalidades nas décadas de 50, 60 e 70. É o principal restaurante do Copacabana Palace, com janelas voltadas para a piscina do hotel. Como entrada, a casa sugere o polvo prensado ao vinagrete de frutas cítricas, com salada de endívias. Como prato principal, a recomendação do restaurante é o medalhão de polenta com foie gras e gelatina de pêra ao perfume de queijo gorgonzola.

Aberto para almoço e jantar, o Cipriani oferece performances de piano ao vivo, diariamente.

Tipo de restaurante: Italiano
Horário de Funcionamento: Almoço de seg a sáb, do meio-dia e meia às 15h; jantar de seg a qui, das 19h à meia-noite, e sex e sáb, das 19h à 1h
Aceita cheque: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Manobrista: Sim.

Av. Atlântica, 1702 Hotel Copacabana Palace Copacabana Rio de Janeiro - RJ
http://copacabanapalace.com.br reservas@copacabanapalace.com.br
21  2545-8747  

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A última vez que encontrei casualmente o arquiteto Chicô Gouvêa, estávamos no mesmo restaurante. E não conseguimos ir além de um “tudo bem com você?”. É que a barulheira ali era infernal. Na semana passada, finalmente soube que estava tudo bem para o lado dele. E informei-lhe que do meu lado também. Desse nosso “embate” sonoro, surgiu a idéia de uma matéria sobre ruído nos restaurantes (feita) e de um reencontro nosso para por a vida em dia. Resolvi juntar a fome com a vontade de conversar: marquei no Cipriani, com nível de decibéis seguro.

Andava curiosa também com a cozinha do novo chef da casa, o italiano Nicola Finamore, que assumiu o posto no começo do ano. O momento foi perfeito, já que o cardápio de inverno acabou de entrar. Uma rápida olhada no menu bastou para me dar conta de que a brasilidade que o chef Francesco Carli imprimiu à cozinha do Cipriani sumiu. Pupunhas e que tais, nem pensar. Os sabores agora são 100% italianos, sem concessões, como comprovamos (e provamos) com os muitos pratos que desfilaram pela nossa mesa.

Abrimos com o polipo pressato, o polvo prensado com vinagrete de frutas cítricas e salada de endívia (R$ 62), que só perdeu para a terrine de galinha d’Angola com pistache de Bronte (região da Sicília famosa pelos pistaches) e molho de cereja (R$ 77). O risoto mantecato com queijo taleggio e trufas pretas (R$ 92), a nosso pedido, chegou em pequenas provinhas. Alegria geral.

O nhoque de berinjela ao molho de tomate e manjericão, recomendo aos vegetarianos (R$ 68); os tournedos de filé com crosta de aspargos verdes e shiitake sautée (R$ 88), aos carnívoros; a lasagnetta com frutos do mar (R$ 79), aos que andam descrentes de que lasanha pode ser um grande prato; e as tortinhas de amêndoas com cenoura e sorvete de orégano (R$ 30) ou a Florentina (R$ 30), com pinoli e passas com creme ao rum e um inusitado caldo de charuto (sim!), para os que não aquentam mais tiramisù. Jantar excepcional, do começo ao fim. Quanto a conversa, comemos e gememos mais do que falamos. Ainda não foi dessa vez que soube das novas do Chicô.

Cipriani - http://copacabanapalace.com.br