quarta-feira, setembro 22, 2010

Mekong

Mekong:

O asiático faz um ano com menu festivo. Da Índia, vem o jhinga samosa (pastéis com camarões, leite de coco, especiarias e chutney, R$ 18,90). Da Tailândia, o neuua phat (iscas de mignon com brócolis, gengibre e pimenta dedo-de-moça, servidas com arroz jasmim, R$ 29,70).

Capitaneado por um casal formado por uma produtora brasileira e um músico e DJ inglês, o Mekong serve comidinhas asiáticas em pratos popularmente encontrados nos pubs londrinos. Quem batiza o restaurante é um dos maiores rios do mundo, que nasce no Tibete e cruza diversos países do sudeste asiático, onde é comum a venda de alimentos e temperos nos mercados flutuantes. Alguns deles estão representados no cardápio, que serve iguarias da Tailândia, Vietnã, Malásia, China e Índia. Entre as atrações estão belisquetes inspirados nos mercados de rua asiáticos e os característicos temperos picantes. A casa destaca ainda o bar, que tem uma carta de drinques preparados à base de uma infusão que mistura rum oro, saquê e ervas aromáticas: é a versão brasileira para a aguardente tailandesa feita de melaço e arroz.



Horário de Funcionamento: Terça a quinta, do meio-dia à meia-noite; sexta, do meio-dia à 1h; sábado, das 13h à 1h; domingo, das 13h à meia-noite
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de bar: Bar
Tipo de restaurante: Vietnamita, Tailandês, Oriental
Reserva: Sim.



Miniatura MekongRua General Urquiza, 188 Loja A Leblon Rio de Janeiro - RJ
http://www.mekong.com.br
21  2529-2124  
Mekong thumbs


Raquel Roldanus Mekong




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Já frequentei muito esse comecinho da Rua Dias Ferreira, onde recentemente abriu o Mekong, bar só de tapas (agora é assim) asiáticas, coisa difícil de encontrar na cidade. Nasci e cresci nesse trecho do Leblon, e bem ao lado do bar Tio Sam, havia um barbeiro, o Brito, que meu pai achava o suprassumo do talento. E cismava de levar minha irmã e eu para cortarmos a franja ali.

Era mortal. É que a cadeira do Brito era justo a primeira da loja, praticamente na calçada. Daí, uma vez ao mês, pagava o mico de ver minhas amigas testemunharem aquele papelão. Mas justiça seja feita: nossas franjas eram perfeitas, invejáveis, pareciam cortadas à régua. Brito era um mestre em tesouradas.

Contei essa história para o Chico e a Eliana Caruso, meus vizinhos de mesa na agradável noite em que estive no Mekong, que me levou a outra lembrança: a do velho programa de televisão “A Praça da Alegria”, em que o comediante Manuel da Nóbrega passava todo o tempo sentado em um banco, encontrando e conversando com os amigos que passavam por ele. O Mekong é meio Praça da Alegria: você fica sentado numa esquina estratégica do Leblon (Dias Ferreira com General Urquiza), só encontrando gente conhecida transitando — que dá uma paradinha para papear.

O bar, de 40 lugares enxutos, é da produtora Ana Vance e seu marido, o inglês Mary Byke. O que os dois fizeram ali foi reunir o que curtiam comer quando viviam em Londres, uma mistura de petiscos indianos, thai, vietnamitas e chineses, que são comuns em menus de bares e pubs. Listaram os seus preferidos e a chef Ciça Roxo compôs o menu. Mekong é isso.

Como voltei “roliça” das férias, eu me restringi aos pratos leves: o yan na muam, uma salada de manga verde cortada em tiras com broto de feijão, amendoim e coentro (R$ 16); o goi cuon tom, rolinhos de papel de arroz recheados com salada fria de camarão (R$ 16); o muc xao, lulas crocantes levemente apimentadas servidas com legumes salteados (R$ 24), e o melhor dos melhores, o gung hom pha, camarões crocantes, com crosta de coco e coentro (R$ 24). É o da foto.

Sugiro uma investida nos drinques. O thai sabai sabai é feito com uma infusão caseira adorável, combinada com limão-siciliano, soda e manjericão (R$ 16). Mas cuidado: a infusão sobe que é um espetáculo. Foi na segunda rodada que o Brito reapareceu...





Mekong - http://www.mekong.com.br

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