Restô
Restô:
* O restaurante mudou o cardápio. Entre as novidades, agora serve risotinhos em miniporções. Uma das melhores pedidas é o de rabada com feijão-fradinho, agrião e alho-poró.
Inaugurado em 2009 numa charmosa casa próxima à Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, o restaurante tem gastronomia de bistrô. À frente da casa está o chef e sócio Tande Bittencourt, que estudou no Le Cordon Bleu e foi sócio e chef do extinto Dom João, no Horto. Um dos carros-chefe da casa é o pato loh (magret de pato grelhado, purê de maçã e molho de champignon). A casa tem decoração retrô e bossa nova como música ambiente.
Horário de Funcionamento: Todos os dias, do meio-dia à 1h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Tipo de comida: Contemporânea
Rua Joana Angélica, 184 Ipanema Rio de Janeiro - RJ
http://www.restoipanema.com.br/ contato@restoipanema.com.br
21 2287-0052
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O nome é familiar — já existiu um Restô em Ipanema, na Rua Teixeira de Melo — e o chef também é manjadinho: Tande Bittencourt, sobrinho de Chico Mascarenhas (Guimas), que há tempos comandou o Dom João, no Horto, lembra? O sócio dali é para lá de conhecido: o ator Danton Mello. Mas isso é lá com eles. Para nós, clientes, o Restô é só novidades. E bem-vindas.
O local onde se instalou o restaurante é um achado: uma casa espaçosa, de dois andares, daquelas típicas de Ipanema. Fica bem na esquina das ruas Joana Angélica e Nascimento Silva, como se lê na plaquinha luminosa azul e branca, obra do designer Aluísio Magalhães, que tem a cara da cidade. E que a gente avista do salão. Delícia.
O cardápio de Tande é original, uma mescla de pratos e sabores de muitas cozinhas. Talvez o chef tenha reunido ali os hits de sua carreira. Se assim foi, o garimpo funcionou. O que provamos, aprovamos. A bruschetta de figos frescos com queijo de cabra e mel de tomilho (R$ 10) chegou melhor do que a versão com beterraba e burrata (que não era bem burrata) e raspas de limão em conserva (R$ 12).
O champignon do Valete (R$ 14) estava interessante: portobellos com fatias finas de pimentões coloridos ao pesto, cebolas roxas caramelizadas e maionese aiöli de alecrim por cima; assim como as bolinhas de risoto com molho de tomate seco (R$ 13,50), que acompanharam perfeitamente o vinho português com preço de patrício (R$ 45). Provei dos pastéis de shiitake e brie (R$ 18) porque exibiam uma exclamação no cardápio. Não é sempre que se esbarra com uma — exclamação, não a porção de pastel — num menu. E é bom mesmo!
Provei ainda o cappuccino de funghi, mix perfumado de shiitake, shimeji, porcini e cogumelos Paris, servido com “colarinho” de espuma de leite (R$ 17), e dividi o bife de chouriço com rösti e manteiga perfumada com chimichurri, molho hermano de ervas (R$ 40), que fechou a noite. Mais não coube. A casa tem esquema especial de almoço, com entrada, prato principal e sobremesa por enxutos R$ 28. Deve ser gostoso estar ali à luz do outono.
O novo Restô não é moderno, nem clássico; não é chique, nem rústico; não é casa de tapas, bar ou bistrô. É um espaço de boa comida, ambiente gostoso, música agradável e acústica afinada. E é um dos poucos a acenar com uma atração especialíssima: mantém os bonitos janelões abertos para a rua, que funcionam como molduras para as amendoeiras e o vai-e-vem de pedestres e carros, num climão que me remeteu aos tempos em que Ipanema era só felicidade...
Marcadores: 22420-030, Ipanema, R. Joana Angélica, Restô, Rio de Janeiro
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