quarta-feira, dezembro 08, 2010

Le Vin - Ipanema

Le Vin - Ipanema:

O restaurante abriga até o dia 14 de setembro um Festival de Foie Gras. São nove receitas, todas criadas pelo chef Marcilio Araújo, como o Terrine de entrada e Foie com pêra e baunilha como prato principal. R$ 98 (cada).

Nascido em São Paulo, no ano 2000, o grupo Le Vin abriu sua primeira filial no Rio em 2007, no bairro de Ipanema. Dois anos mais tarde foi a vez da filial da Barra, esta também com serviço de patisserie, além de restaurante. E com um ambiente típico de bistrô parisiense, as casas do grupo são decoradas com toalhas quadriculadas em branco e azul, ladrilhos nas paredes, além de mesas e cadeiras de madeira patinada. O cardápio combina ingredientes, aromas e temperos que misturam as culinárias brasileira e francesa. Vale mencionar o steak tartare com fritas e o polvo grelhado à provençal. Na patisserie é possível encontrar tarte de pêra ao vinho; macaron; e eclair de chocolate; entre muitos outros doces.



Tipo de restaurante: Francês
Horário de Funcionamento: Seg a qui, do meio-dia à meia-noite; sex e sáb, do meio-dia à 1h; dom, do meio-dia às 23h
Aceita cheque: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Manobrista: Sim.



Miniatura Le Vin - IpanemaRua Barão da Torre, 490 Ipanema Rio de Janeiro - RJ
http://www.levin.com.br/levinrio levinrio@levin.com.br
21  3502-1002 21  3202-2755
Le Vin - Ipanema thumbs


Fábio Seixo Le Vin - Ipanema


Fernando Frazão Le Vin - Ipanema




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A história desse bem-sucedido bistrô é curiosa: o dono (Francisco Barroso) é um carioca que fez fama de restaurateur em São Paulo. Feito (acho eu) inédito. E foi só quase uma década depois de estar mais do que estabelecido e prestigiado entre os paulistas que Francisco finalmente trouxe o Le Vin para o Rio. Abriu em Ipanema (2007) e, no final de 2009, na Barra. Hoje, com a mulher e filhos, administra nada menos do que nove restaurantes de cozinha e visual praticamente iguais.

Posso imaginar a batalha que é manter o padrão de tantas cozinhas ao mesmo tempo, não sendo fast food, nem saladeria. Não conheço as nove casas. Na verdade, só conheço duas, uma em São Paulo, onde almocei na semana passada (e me senti no Rio), e a de Ipanema, onde já almocei, jantei e lanchei inúmeras vezes. Guardo bons registros do lugar, apesar de implicar com as instalações (anda precisando de retoques) e com seus banheiros.

Mas o que me chama a atenção no Le Vin é a constância da cozinha — e não queria dizer, mas devo: é paulista. Tudo ali chega todo dia, toda hora, exatamente do mesmo jeito. Se você gostou dos rins com mostarda, vai continuar gostando; se não gostou, esquece: da próxima vez vai chegar igualmente horrível. Não tem erro.

No meu ranking de melhor steak tartare da cidade (prato do qual estou sempre correndo atrás), o do Le Vin sai na frente. Já andou até emparelhado com o do Gero, mas como o do bistrô é mais barato (R$ 39), vai para o pódium. Na boca, vem um pouco de tudo: a picada da mostarda de boa qualidade, as ervas frescas, a pimenta suave... E ainda traz pote de fritas douradas e sequinhas. É o meu começo de sempre (às vezes, o fim também).

Como o bistrô está com cardápio festivo (por conta dos dez anos da matriz paulista), uma reunião dos maiores sucessos da casa, andei mudando meu repertório. Provei a sopa de cebola com chapelão de parmesão (R$ 25), que me deu um tremendo suadouro (culpa do inverno carioca), o confit de pato com musseline de batata-doce (R$ 78), as quenelles de linguado com espuminha de limão verde (R$ 45)... Sempre gostosos. E ainda teve o pão da casa, a terrine de campagne (R$ 25), e a rabanada de brioche (R$ 16), que curtimos na varanda, em plena Ipanema, molhinho que, sinto muito, só é servido aqui.





Le Vin - Ipanema - http://www.levin.com.br

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