quarta-feira, agosto 11, 2010

Barsa

Barsa:

Inaugurado em 2010, o Barsa levou um toque de sofisticação para o popular mercado Cadeg, em Benfica. Com uma cozinha colonial, a casa trabalha com receitas regionais e de família. E para abrir o apetite, a pedida são as entradas de produção artesanal, como o pão do chefe recheado com calabresa e provolone e as bruschettas de funghi secchi, tomate seco e salaminho.

Entre os pratos principais, o Bacalhau Rei (postas fritas no azeite extra virgem com alho dourado, acompanhadas de batata, couve, cebola, ovos cozidos e arroz) e o coelho ao vinho tinto (preparado com bacon magro, cogumelos frescos e minicebola, e servido com arroz mix de cereais). Para terminar, doces caseiros de banana, mamão verde, abóbora e doce de leite.

NO VÍDEO, A crítica Luciana Fróes faz um garimpo pela Cadeg.



Horário de Funcionamento: Seg a qui, do meio-dia às 16h; sex a dom, do meio-dia às 17h
Cartão de débito: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Estacionamento: Sim.
Reserva: Sim.



Miniatura BarsaRua Capitão Félix 110 rua 4, lojas 4 e 6 Benfica Rio de Janeiro - RJ

21  2585-3743  


Divulgação Barsa


Luciana Fróes Barsa


Divulgação Barsa


Divulgação Barsa




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Fui conferir o primeiro restaurante da Cadeg com chef a postos, cozinha aparente, chorinho como música ambiente e coisas como paleta de cordeiro ao vinho; bacalhau gadus morthua no azeit extravirgem e batatas ao murro; caçarolas de coelho ou galinha-d'angola e outros que tais bacanas no cardápio. Percebeu o climão gourmet? No Barsa, inaugurado há menos de 15 dias na Rua 4 do mercado de Benfica, é assim. Mas nem pense que destoa tanto do entorno: a Cadeg hoje conta com delis e casas de vinhos de alto padrão, com degustação em taças de cristal Spiegelau. Que tal?

O restaurante do chef Marcelo Barcellos, que já andou por cozinhas estreladas da cidade, é especialmente interessante. Primeiramente por estar onde está (tem tudo à mão, fresquinho) e de ser o que é (confere pitadas mais sofisticadas). Depois, por oferecer o que só encontramos mesmo ali, e benfeito. Mas há outras experiências únicas. Por exemplo: não tem carta de vinhos. Sabe por que? Porque fica vizinho a uma importadora de vinhos, aliás, a maior dali. Papelão cobrar mais pelos rótulos, como costuma ser praxe em qualquer restaurante.

Daí, no Barsa, você compra o vinho na loja e leva para gelar na casa. O alentejano Eugenio de Almeida (da turma do Cartuxa, emblemático vinho da Terrinha) custou R$ 25. E pagamos mais R$ 5 pela rolha, no melhor estilo de política da boa vizinhança

Provamos do pão com calabresa e provolone à la Fiammetta (R$ 20), da paleta de cordeiro sensacional (R$ 45) e do bacalhau, postas grelhadas com batatas ao murro, cebola, alcaparras, azeitonas e folhas rasgadas de couve. Delícia. Gastamos R$ 80 e comemos até nos fartar. Não sei como será almoçar no Barsa no verão, mas, nesses tempos de Rio chuvoso e frio, estar ali, entre caixas de legumes e perfume de frutas, nos pareceu adorável. Vamos torcer para que mais chefs bacanas se animem em migrar para lá. Comer bem em mercados é tradição no mundo todo. Menos aqui.



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