Antiquarius
Antiquarius:
Inaugurada em 1977 no coração do Leblon, sob o comando do empresário Carlos Perico e do maître Manoel Pires, o Manoelzinho, a casa é especializada em gastronomia portuguesa. Além das opções do menu, que mistura algumas das mais tradicionais receitas da terrinha (como a cataplana de mariscos e o arroz de codornizes) com versões requintadas de pratos brasileiros (como a carne-seca), a casa oferece ainda mais de 300 opções fora do cardápio. E é exatamente nestas sugestões feitas pelos maîtres e garçons que estão algumas das surpresas, como a carne de porco à alentejana, a chanfana de cabrito e a paleta de cordeiro com feijão branco. As sobremesas lusitanas também são fartas: é possível escolher entre ovos nevados, torta de nozes, encharcadas, farófias, toucinhos do céu e siricaia, entre outros. Na adega, mais de mil rótulos de diversos países, além da mais completa lista de vinhos do Porto do Brasil. A carta de vinhos tem ainda raridades da Beira e dos festejados vinhedos do Alentejo.
NO VÍDEO, saiba como beber e servir o aquavit, aguardente típica da Escandinávia.
Horário de Funcionamento: De segunda a sábado, do meio-dia às 2h; domingo, do meio-dia à meia-noite
Aceita cheque: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Manobrista: Sim.
Tipo de restaurante: Português
Delivery: Sim.
Reserva: Sim.
Acesso para deficiente: Sim.
Rua Aristides Espínola, 19 Leblon Rio de Janeiro - RJ
http://www.antiquarius.com.br
21 2294-1049
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Não faço outra coisa na vida a não ser ler, beber, comer e saudar os 200 anos da chegada da Família Real no Rio. Programa, aliás, que cumpro com grande prazer. Tanto que, a bordo do meu carrão, só tenho ouvido Padre José Maurício, o compositor erudito brasileiro que caiu no gosto de D. João. No meu também, Sua Majestade... Mas o que os meus garfinhos têm a ver com D. João e Carlota Joaquina? Ora, pois, tudo! A começar, e terminar, pelo bacalhau, peixe que virou meu prato do dia. E da noite também.
Especialmente o bacalhau do Antiquarius. Tudo por conta da Corte. Por essa razão, mesmo ciente de que é pouco original tecer elogios a uma casa mais do que consagrada, resolvi fazer a corte ao Antiquarius. Afinal, nunca estive ali tantas vezes seguidas como nos últimos tempos. E nunca tivera a oportunidade de colocar à prova o serviço e a cozinha com tamanha precisão e assiduidade. A casa reina absoluta. E mais: além do fato de ter culinária portuguesa, está fazendo 31 anos justamente hoje.
O cardápio mudou pouco nesse tempo todo. Para os festejos dos 200 anos (eles também aderiram, claro), lançaram Javali à D. Pedro (R$51), bochechas de javali marinadas no vinho (R$61) e coelho à moda da casa (R$61). O Bacalhau Nunca Chega (R$78) continua chegando do mesmo jeito: desfiado e com batata palha, ovos batidos (adoro esse batido) e presunto cru.
Os nacos parecem de bacalhau fresco. Sabe por quê? Porque depois da dessalga, leva um banho rápido de leite quente. E o gosto selvagem do arroz que acompanha a perdiz (R$71)? Vem de onde? Também sei: do chá de carqueja em que a ave passa horas marinando. Não sei não, mas pelo andar da carruagem, até o final dos festejos do bicentenário, assumo as panelas dali.
Marcadores: 22440-050, Adega, Antiquarius, Leblon, R. Aristides Espínola, Rio de Janeiro
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