Confeitaria Manon - Sete de Setembro
Confeitaria Manon - Sete de Setembro:
A flial da Rua Sete de Setembro, aberta em 2008, fica num prédio histórico que já abrigou a Casa Cavé. Assim como a matriz, na Rua do Ouvidor, é conhecida pelos doces, que são o ponto alto do cardápio. A casa oferece variedade de pães doces – entre eles o famoso madrilenho, com creme, açúcar de confeiteiro e um toque de goiabada - e cerca de 20 sabores de torta. No menu há oferta de sanduíches e salgados.
A casa possui um restaurante com sistema de bufê a peso.
Horário de Funcionamento: Seg a sex, das 7h às 21h; sáb, das 8h às 16h
Tipo de restaurante: Doces
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Delivery: Sim.
Rua Sete de Setembro, 133 Centro Rio de Janeiro - RJ
http://www.confeitariamanon.com.br
21 2508-9360
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Nunca tinha ido à Confeitaria Manon, que funciona desde 1942, até a semana passada. Estive ali não pelos dotes culinários da casa, mas pela nova filial, instalada na loja art nouveau da Sete de Setembro onde, durante décadas, funcionou a Cavé — essa sim, confeitaria que freqüentei com os meus avós quando era criança. "Quem vem de lá lê, que vem de cá vê", diziam, em coro. Adorava.
Pois bem, o prédio, que é uma jóia de 1860, andava em péssimo estado, abandonado, decadente, ruindo... Foi quando os donos da Manon entraram em cena: providenciaram e bancaram a restauração do imóvel (bravo, bravíssimo!), que voltou a reluzir. É emocionante hoje entrar ali (mesmo para quem nunca esteve lá) e conferir o colorido dos vitrais, o piso, os lustres e as simpáticas plaquinhas nas mesas, com nomes de clientes ilustres (da Cavé, não da Manon). Sentei na da Chiquinha Gonzaga, a "primeira chorona" do país.
A antiga razão social da casa ainda está pelo salão (o Patrimônio Histórico não deixou apagar) e só mesmo quando o cardápio me foi entregue (de plástico feioso) é que me dei conta de que estava em outras mãos. De um lado, fica o simpático café da casa, com mesinhas e vitrines com doces (caprichados) e salgados (assustadores). Do outro, o salão principal, com mesas de época, espelhos de cristal e um cardápio de dar dó. Daí, entre ficar com o risoto de frango e um festival exótico, optei pelo salmão (com espinha e pele) acompanhado de pêras e bananas grelhadas (R$28,90), que voltou do jeito que chegou: inteirinho e boiando em gordura.
A torta de morango não atenuou a minha decepção, muito menos os petits fours, que caíram como pedra (portuguesa) no meu estômago. Depois da reforma, é hora de mexer na cozinha da Manon. Mãos à obra, urgente.
Marcadores: 20050-006, Centro, Confeitaria, Manon, R. Sete de Setembro, Rio de Janeiro, Sete, Setembro
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