Café Besi:

Aberto em 2008, o café da loja de decoração Besi, no Centro, é um dos poucos da cidade a comercializar a torra média do Café Suplicy, cujos grãos são do sul de Minas Gerais. A casa vende também as torras orgânica, clara e escura do café, em pacotes de 250 gramas.

Diante do jardim de inverno do local, é possível degustar os grãos, em diferentes receitas e blends. Para harmonizar com a bebida, brownies, muffins e cupcakes. O cardápio da casa também apresenta saladas, sanduíches, quiches, entre outras opções.

Horário de Funcionamento: Seg a sex, das 9h às 19h30m; sáb, das 11h às 15h
Cartão de débito: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Delivery: Sim.

Rua do Carmo, 61 Centro Rio de Janeiro - RJ

21  2224-1942  

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Guy:

Inaugurado em 2008, o bistrô  tenta reproduzir um pedacinho — abrasileirado — da França, na Lagoa. O menu de iguarias quentes inclui risoto à parmegiana com minilegumes e camarão, além da costelinha caramelada com confit de limão-siciliano. O primeiro andar é dedicado à pâtisserie, com uma variedade de sanduíches que podem ser servidos em mais de 50 tipos de pães. Para o jantar, há um cardápio especial que inclui coquilles Saint-Jacques gratinadas com noisette de maçãs verdes, vitela recheada com pupunha, damasco e champignons, além de salmão ao molho de rapadura com gengibre e mousseline de cará.

NO VÍDEO, Chef Elba ensina a receita do vinagrete cítrico.

Horário de Funcionamento: Ter a qui, das 11h30m às 23h; sex, das 11h30m à meia-noite; sáb, das 9h à meia-noite; dom, das 9h às 21h
Tipo de restaurante: Francês
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Reserva: Sim.
Acesso para deficiente: Sim.
Manobrista: Sim.

Rua Fonte da Saudade, 187 Lagoa Rio de Janeiro - RJ
http://www.guyrestaurante.com.br/ guy@guyrestaurante.com.br
21  3624-8252  

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Guy - http://www.guyrestaurante.com.br

Bon Vivant Bistrô e Delicatessen:

Delicatessen-bistrô em Botafogo, a casa tem suas origens em Friburgo, onde funciona desde 1994. Com mesinhas na calçada, o Bon Vivant oferece uma carta de petiscos com salsichinhas-aperitivo (de porco, páprica e vitela, acompanhadas por mostarda escura e molho de ervas) e sanduíches, como o de rosbife na baguete com molho da casa, que chegam à mesa cortados e transformados em oito minissanduíches, entre muitos outros quitutes. Tudo isso acompanhado de chope gelado e cervejas importadas.

Horário de Funcionamento: Ter a qui e dom, das 17h30m à 1h; sex e sáb, das 17h30m às 2h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de restaurante: Delicatessen, Sanduíches

Rua Voluntários da Pátria, 46 loja B Botafogo Rio de Janeiro - RJ
http://www.bonvivantbistro.com.br/index.html contato@bonvivantbistro.com.br
21  2537-2857  

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Luciana deu a dica: “Tem uma delicatessen-bistrô incrível no Baixo Botafogo. Você devia ir lá.” E acrescentou: “Mas não me escreva sobre o lugar no jornal. Vai ficar insuportável.” Ah, Lu... Não se atiça a curiosidade de um jornalista impunemente. Ainda mais de um cara que GOSTA de bar. Sorry, mas hoje eu vou falar sobre o Bon Vivant, aberto em dezembro no endereço onde funcionou o Coisas da Fazenda.

Cheguei atrasado e já encontrei meus amigos devidamente “comidos” (e um tanto “bebidos”, sói dizer). Antes de eu me sentar, meu amigo tatuado e sensível já foi dizendo que o atendimento era “atencioso”, que o chope estava “na temperatura correta” $que os tira-gostos eram “delicados e saborosos”. (Eu disse que ele era sensível...)

Ponto para ele: a porção de salsichinhas-aperitivo (de porco, páprica e vitela, acompanhadas por mostarda escura e molho de ervas, a R$ 15,90) estava sensacional. Os sanduíches, como o de rosbife na baguete com molho da casa (R$ 12), chegam à mesa cortados e transformados em oito minissanduíches. Delícia. E o chope (R$ 3,90), além de bem tirado, estava geladíssimo.

Um tanto, errr... “altos”, decidimos pedir Guinness (R$ 19,75, a lata de 440ml. Bêbado fica rico rapidinho). A essa altura, com o atendimento excelente e as delícias que degustamos, o gasto extra nem pesou tanto assim. Apenas contribuiu para tornar a noitada perfeita.

(Depois, descobri que o Bon Vivant tem suas origens em Friburgo, onde funciona desde 1994. Nenhuma surpresa: o bistrozinho é coisa de gente que sabe o que está fazendo.)

Bon Vivant Bistrô e Delicatessen - http://www.bonvivantbistro.com.br

Aprazível:

O restaurante é apreciado por cariocas e turistas que vêm ao Rio, seja pela vista, pela decoração ou pelo cardápio, que mescla ingredientes de diferentes regiões do Brasil com um toque contemporâneo. Entre as iguarias servidas, a casa sugere o o peixe tropical, um peixe da costa do Maranhão grelhado no molho de laranja, acompanhado de arroz de coco com castanha de caju e banana-da-terra assada. Para beber, cachaças, algumas delas feitas no Botequim do Souza Santa Cana, a cachaçaria que fica dentro do restaurante. A carta de vinhos oferece cerca de 50 rótulos internacionais e traz opções de vinhos artesanais de pequenos produtores de Santa Catarina e Pernambuco.

Horário de Funcionamento: Ter a sáb, de meio-dia às 23h; dom, de meio-dia às 18h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Espaço para fumantes: Sim.
Manobrista: Sim.
Reserva: Sim.
Tipo de restaurante: Brasileiro

Rua Aprazível, 62 Santa Teresa Rio de Janeiro - RJ
http://www.aprazivel.com.br aprazivel@aprazivel.com.br
21  2508-9174  

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Na saideira desse ano, fiz as pazes com Santa Teresa. Depois da tarde de bangue-bangue que encarei no mês passado, voltei ao “local do crime”, dessa vez, bem mais confortável nesses tempos de Rio pacificado. Fui almoçar no Aprazível, restaurante que vem se firmando como um dos melhores de cozinha brasileira. E que ao longo de mais de uma década só fez melhorar. Proeza das boas em se tratando de um bairro como Santa.

Há tempos não ia à casa da chef mineira Ana Castilho, que toca o negócio juntamente com os filhos Pedro e João. Há sempre um “Castilho” por perto, razão pela qual a casa funciona tão afinada por tantos anos. O lugar está mais bonito do que nunca, agora com palafitas espalhadas pelo terreno arborizado, lindamente decorado. A cozinha segue a linha de sempre: simples, bacana e brasileira. A carta de vinhos idem, com uma inédita seleção de rótulos brasileiros excepcionais, garimpados pelo sommelier americano Jonathan “Mondovino” Nossiter. Vale reservar alguns minutos para explorá-la da melhor forma. Merece. E é única.

Ficamos em uma das tendas com toras e cobertura de sapê, debruçada para um Rio que vejo pouco: Central do Brasil, Ponte, Maracanã... E brindamos à vida com as borbulhas bacanérrimas do nacional Vallontano Brut (R$ 75), que não conhecia. Pedimos casquinha de caranguejo catado com farofa de farinha d’água por cima (R$ 28) e um mix de pastéis de queijo da Serra da Canastra e de linguiça artesanal mineira, para molhar no chutney de tomate (R$ 19). Começo triunfal. De principal, nos dividimos entre a muquequinha de gurijuba no molho de coco, pirão de peixe e farofa de dendê (R$ 51); a tilápia temperada com azeite de coentro, baião de dois e quiabo al dente (R$ 48), e o peixe tropical, grelhado, com molho de laranja, arroz de coco com castanha de caju e banana-da-terra assada (R$ 62). Sou só elogios.

E o Aprazível ainda tem uma das práticas mais simpáticas adotadas pelos melhores restaurantes europeus: no lugar de garrafas plásticas, a água servida ali é a da casa, filtrada e segura. Aprendi que isso é que é modernidade à mesa. O resto é marola.

Aprazível - http://www.aprazivel.com.br

Pax Leblon:

Instalada numa casa de dois andares no Leblon, desde março de 2010, a primeira filial do Pax oferece iguarias como espetinhos de quiabo com teriyaki; iscas de sardinha; foie gras na farofa picante; e cavaquinha com capellini e macadâmia. O bistrô - cuja matriz foi inaugurada no Rio Design Barra, em 2007 - tem como carro-chefe o mignon de carne-de-sol entremeado com requeijão-manteiga e rosti de aipim, com salada de palmito pupunha, cebola roxa e tomate-cereja. 
 
Decorada com futons pintados à mão e cadeiras coloridas, a casa possui adega no segundo piso e bar, que serve drinques criados no local.

Horário de Funcionamento: Seg a qui, do meio-dia à 1h; sex a dom, e feriados, do meio-dia às 2h
Tipo de restaurante: Variado
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.

Av. General San Martin, 1.227 Leblon Rio de Janeiro - RJ

21  2512-8623  

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Confeitaria Itajaí:

No Centro, a Itajaí, com filial em Laranjeiras, tem sua história escrita em linhas (de) tortas. A Sacher’s, por exemplo, receita austríaca dos tempos dos fundadores da casa, faz sucesso até hoje. Inaugurada em 1942 por alemães que vieram para o Brasil fugindo da guerra, a casa tem esse nome em homenagem à cidade que primeiro os recebeu, em Santa Catarina. Hoje administrada pelos herdeiros de Prudêncio e Silvério Vidal, que compraram a confeitaria há mais de 40 anos, a Itajaí emprega cerca de 70 funcionários e oferece mais de 30 tipos de tortas.

Horário de Funcionamento: Diariamente, das 7h30m às 20h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de restaurante: Doces

Rua Gonçalves Dias, 8 Centro Rio de Janeiro - RJ

21  2205-2543  

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Confeitaria Beira Mar:

A confeitaria, aberta em 1942, é uma mistura de padaria, confeitaria, delicatessen, doceria, restaurante a peso e até loja de decoração. Portuguesas, muitas das receitas são de família. A casa foi contemplada com o Prêmio “Água na Boca”, dos Jornais de Bairro do GLOBO, em 2006, 2007 e 2008, na categoria melhor doceria de Niterói. Em 2009, além do título de melhor doceria, levou também o de melhor café da manhã. Desde os pães até os bolos e rocamboles, passando pelos sorvetes italianos e por iguarias francesas, como o macaroon, tudo é fabricado na casa. A confeitaria dispõe ainda de queijos, vinhos, geleias e chás de várias partes do mundo. Já o restaurante a quilo oferece pratos como o arroz de tomate, o bacalhau com natas, o salsichão alemão e o salmão chileno. Chá da tarde e bufê de sopas também são servidos no local.

Horário de Funcionamento: Diariamente, das 7h às 22h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de restaurante: Delicatessen, Variado, Sorveteria, Doces, Quilo
Aceita cheque: Sim.
Delivery: Sim.
Estacionamento: Sim.

Rua Coronel Moreira César, 149 Icaraí Niterói - RJ
http://www.bmar.com.br beiramar@bmar.com.br
21  3602-1070  

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Confeitaria Beira Mar - http://www.bmar.com.br

Casa Imperial Confeitaria:

Com quase um século de existência, a confeitaria situada na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, produz cerca de dez tipos de pães, além de doces como mil-folhas, minitortinhas de limão e maracujá, quindins, brigadeiros, massa folheada com banana e maçã, entre outros. Só de croissants há quatro tipos diferentes. 
   
A casa hoje é uma mistura de padaria, confeitaria e minimercadinho.

Horário de Funcionamento: Diariamente, das 5h às 22h
Tipo de restaurante: Doces
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Delivery: Sim.

Rua Voluntários da Pátria, 330 Botafogo Rio de Janeiro - RJ

21  2539-1540  

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Casa Cavé I:

A confeitaria mais antiga da cidade, surgida em 1860, tem como carro-chefe o pastel de belém. Da cozinha portuguesa saem também cerca de 40 tipos de doces. A casa é famosa por ter sido frequentada pelo prefeito Pereira Passos, entre outras personalidades da época. Pasteis de nata, sonhos, travesseiros de amêndoas, caramelos, entre outros quitutes, fazem a fama da casa.

Originalmente instalada num belíssimo prédio art nouveau, tombado, na esquina das ruas Uruguaiana e Sete de Setembro (que hoje abriga a Confeitaria Manon), a Cavé funciona, desde 1999, num prédio vizinho, onde era a Chapelaria Radiante, também no Corredor Cultural da cidade.

Tipo de restaurante: Café, Doces
Horário de Funcionamento: Seg a sex, das 9h às 19h; sáb, das 9h às 13h
Cartão de débito: Sim.
Cartão de crédito: Sim.

Rua Sete de Setembro, 137 Centro Rio de Janeiro - RJ
http://www.confeitariacave.com.br contato@confeitariacave.com.br
21  2222-2358  

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Casa Cavé I - http://www.confeitariacave.com.br

Joe & Leo's — Rio Design Leblon:

Apesar de ser uma hamburgueria, o Joe & Leo's rejeita o rótulo de fast food. Os dezoito tipos de hambúrgueres que figuram no cardápio são feitos a mão, com carne moída na hora e temperos, sem gordura ou conservante. O mais pedido da casa é o bronco burguer, um cheeseburger com 200 gramas de picanha, alface crespa e tomate, no pão com gergelim. Outra opção é o Joe di Maggio, em que 200 gramas de uma combinação de picanha, calabresa e parmesão são temperados com um mix de especiarias e cobertos por mozarela de búfala sobre folhas de agrião, no pão com gergelim. O menu traz ainda pizzas e sobremesas.

Horário de Funcionamento: De domingo a quinta, do meio-dia à meia-noite; sexta e sábado, do meio-dia à 1h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Acesso para deficiente: Sim.
Estacionamento: Sim.
Em shopping: Sim.
Tipo de restaurante: Sanduíches

Avenida Ataulfo de Paiva, 270 loja 101, subsolo Leblon Rio de Janeiro - RJ
http://www.joeleos.com.br leblon@joeleos.com.br
21  3204-9347 21  3204–9354

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Joe & Leo's — Rio Design Leblon - http://www.joeleos.com.br

Artesano:

A padaria, que hoje em dia é bistrô e também restaurante a quilo, tem opções para todos os horários do dia. O serviço começa cedo, com diversas opções de café de manhã, entre elas o artesano duplo 2, que vem com dois cafés (com ou sem leite), cesta de pães, duas porções de frios, dois mamões papaya, dois sucos de laranja, duas porções de manteiga, duas geléias, dois iogurtes naturais, granola e mel. A fabricação de pães e geléias é própria, sem corantes ou conservantes. A casa ainda dispõe de mais de 60 tipos de pães, quiches, bruschettas, fondues, doces, bolos e sanduíches. Na hora do almoço, a casa serve comida a quilo e, à noite, oferece duas ou três opções de seu cardápio de sopas, que tem mais de 30 sabores, entre eles caldo verde e alho poró com palmito.

Horário de Funcionamento: Diariamente, das 7h às 21h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de restaurante: Café, Quilo, Pães
Acesso para deficiente: Sim.
Delivery: Sim.
Reserva: Sim.

Rua Conde de Bonfim, 615 Loja A Tijuca Rio de Janeiro - RJ

21  2208-8351 21  3472-1450

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Zuzu Goró:

Localizado no Baixo Botafogo, o Zuzu Goró tem decoração bem cuidada com quadros vintage e luz amarela. O prato mais pedido é a picanha na pedra, acompanhada de arroz, feijão, fritas, farofa, molho à campanha, salada e banana. Entre os petiscos, o carro-chefe é carne-de-sol com aipim e manteiga de garrafa. Para beber, a casa sugere caipivodca ou cerveja gelada.

Horário de Funcionamento: Seg a qui, das 11h à meia-noite; sex e sáb, das 11h à 1h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de bar: Bar
Reserva: Sim.
Espaço para fumantes: Sim.

Rua Professor Alvares Rodrigues, 35 Botafogo Rio de Janeiro - RJ

21  2527-0810  

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Há uns seis meses, fui em busca da saideira no Baixo Botafogo com amigos que sobraram de uma noitada. Lotado. Barulhento. Quente. Como a vontade de beber mais é sempre soberana, nos arrastamos até o Baixo Botafogo do B, na mesma latitude do original, na Voluntários da Pátria, só que na rua paralela, Álvaro Rodrigues. Fomos parar no Zuzu Goró (céus...) e calibramos a cota etílica.

Desde então, volta e meia penso no simpático barzinho como digno de figurar nesta coluna. “Por que não? Fomos tão bem atendidos... Além disso, é bonitinho e tem uma luz difícil de encontrar em botecos de rua. Vou voltar”. E voltei — dessa vez em busca de assunto.

Chamei um amigo fino, de paladar elegante. Pedi caipivodca (R$ 9,90, tanto a de Smirnoff quanto a de... Absolut! Com Kovak custa R$ 8,90, mas preferi não arriscar.). Achei ótima, mas meu amigo sentenciou: “Está forte. Podia ser mais sutil.” Como não sou sutil, fica a informação. Pedimos carne de sol com aipim (R$ 15,90, para duas pessoas famintas). Carne bem temperada e aipim macio — o que mais poderíamos esperar? Animados, mandamos vir os croquetes de carne (12 unidades a R$ 10,90). Estranhei um pouco, mas meu amigo resolveu a questão: “Esse é o croquete que se faz em casa. Os da Pavelka são de receita alemã. Estão ótimos”. E estavam mesmo.

O porém da noite foi a música. Não sou sutil, mas meus ouvidos são. Muito. Não dava para aguentar um DVD berrado de algo que parecia a trilha de um rodeio no rico e cafona interior paulista. A meu pedido, o garçom prontamente abaixou o volume. Fica o alerta.

Vermentino:

Especializada em cozinha italiana, a casa oferece massas diferenciadas como o tortelloni recheado com ricota e nozes e o tagliolini com ovas de salmão. Na carta de peixes, destacam-se receitas com cherne, salmão, linguado, pargo e vermelho. Os frutos do mar grelhados também são o forte da casa. A adega merece atenção: 230 rótulos de vinhos servidos em taça, uma raridade, em carta na qual figuram Sauternes, Magnums e ainda há boas opções de meia-garrafa.

Horário de Funcionamento: Seg a sáb, das 19h a 1h; dom, do meio-dia às 20h
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.
Tipo de restaurante: Italiano
Estacionamento: Sim.
Manobrista: Sim.
Reserva: Sim.

Rua Tonelero, 76 Copacabana Rio de Janeiro - RJ

21  2549-3313  

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Ouvi elogios, alguns rasgados, sobre a cozinha do Vermentino, restaurante italiano que abriu há coisa de seis meses, no andar de cima do veterano O Peixe Vivo, na Tonelero. Vibrei, claro. E corri para conferir — correr é força de expressão, em se tratando de Tonelero. Mas foi só depois, a caminho de casa, que me dei conta de que todos os elogios, coincidentemente, partiram de moradores de Copacabana. E isso, definitivamente, fez (e faz) toda a diferença.

Sei o quanto conta a favor não ter que brigar por uma vaga para o carrão; voltar para casa caminhando e cantando; e, melhor dos melhores nestes tempos de Lei Seca, beber sem moderação. Mas, não sendo assim (como era o nosso caso), o quadro muda.

Para começar, o Vermentino é tristíssimo, com suas janelas de madeira fechadas e luz direta caindo do teto, que, além de deixar todos ali com enormes olheiras, ainda cobriu de sombra o meu tortelloni alla sálvia (R$ 34), massa até levinha, mas clamando por um plus. Com o penne alla caprese (R$ 34) da minha amiga não foi diferente: só mesmo puxando no parmesão. O risoto chegou comportado. Perfeitos mesmo estavam os legumes grelhados com pargo no sal grosso (R$ 54), posta avantajada, para muitos, apesar do aviso no cardápio de que ali não se dividem pratos. Um conselho para a casa: dividam. Há ótimos italianos que permitem numa boa. E faturam com isso. Se não em cifras, em clientes. Ou até em ambos.

O Vermentino não surpreende. Cozinha, ambiente e cifras, no final das contas, não me apeteceram. Sinto pela casa e pelos amigos, mas, na minha equação, a casa ficou quase no vermelho. Prefiro a autenticidade do Peixe Vivo. Disparado.

Bar do Lula:

Conhecido como o reduto dos literatos no Bairro Peixoto, devido aos lançamentos de livros que volta e meia acontecem por lá, o bar é comandado pelo cearense Lula. A comida caseira, preparada por dona Cleonice, esposa do proprietário, e a cerveja sempre gelada são alguns dos atrativos da casa, cujo almoço é concorrido nos fins de semana. No cardápio, destaque para os bolinhos de camarão com Catupiry e bacalhau, além da dobradinha e da feijoada completa.
 

Horário de Funcionamento: Seg a sáb, das 7h às 23h; dom, das 10h às 16h
Tipo de bar: Bar
Delivery: Sim.
Cartão de crédito: Sim.
Cartão de débito: Sim.

Rua Ministro Alfredo Valadão, 77 boxe H Bairro Peixoto Rio de Janeiro - RJ

21  2236-4147  

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Já imaginou, caro leitor, lançamento de livro em boteco? Fernando Pessoa, Bocage e Eça de Queiroz em meio a ampolas de cerveja, bolinhos de bacalhau e camarão com Catupiry? Pois isso acontece, de quando em vez, no balcão de um pé-sujo bacana no Bairro Peixoto, em Copacabana. É no bar do cearense Lula que uma pequena editora estabelecida no bairro lança suas reedições de clássicos da língua portuguesa.

O último foi “Charneca em flor”, da poetisa portuguesa Florbela Espanca. Nessas ocasiões especiais, o balcãozinho discreto, de entrada de galeria, enche-se de gente de fora do bairro e cria o maior burburinho. Mas não é preciso festa para o Bar do Lula ficar movimentado. A cozinha à mostra, logo atrás do balcão, deixa claro até para o visitante desatento que comida ali é coisa séria. Pilotadas por dona Cleonice, esposa de Lula, as imensas e asseadas panelas produzem almoços caseiros de primeira, concorridos principalmente no fim de semana.

Seu Lula, que está no bar há 30 anos e há seis virou o dono, às vezes, tem a ajuda do filho. Mas, via de regra, é só o casal mesmo que toma conta de tudo. Inclusive de reservar generosos dedos de prosa aos clientes mais assíduos, que não ficam um dia sem encostar um pouco no balcão. Entre eles Carlos Barbosa, dono da editora Batel, que descobriu no boteco um jeito simpático e econômico de propagar cultura.